segunda-feira, 29 de junho de 2009

Temos no País uma máfia do tipo "cousa nostra" de Itália...

O BCP para além das trafulhices que são conhecidas também criou uma modalidade de escravatura. Ás vítimas burladas em 2000 e 2001 o BCP (Millennium bcp) roubou o património dessas vítimas, penhorou os ordenado, as reformas, condenou muitas famílias à fome, à doença, colocou o nome dessas vítimas na lista negra do Banco de Portugal como se de crédito ao consumo se tratasse ou crédito de tesouraria (já foi denunciado esta situação ao Sr. Vitor Constâncio), mas continua tudo na mesma. Todas as administrações que se seguiram continuaram com os mesmos crimes e a actual (CARLOS SANTOS FERREIRA e ARMANDO VARA) fez mais uma FRAUDE, para perpetuarem estes crimes, a que chamaram "CONVENÇÃO DE MEDIAÇÃO". JULGO SER ALTURA DO SR. PRESIDENTE DA REPUBLICA INTERVIR FIRMEMENTE, se ainda for a tempo de impedir o colapso deste banco que nos irá afectar negativamente a todos nós.

CMVM multa BCP em cinco milhões por prestação de informação falsa


A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários aplicou uma coima recorde ao BCP por prestação de informação falsa ao não contabilizar as perdas em ‘offshores’ no balanço e por estes veículos terem comprado acções próprias sem as contabilizarem como tal.

O “Diário Económico” avança na edição de hoje com o valor da coima aplicada pelo regulador, que já notificou o banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

O BCP tem agora 20 dias para aceitar ou contestar a decisão. A CMVM terá proposto baixar o valor da coima para 2,5 milhões caso o banco pague já, refere o jornal.

O DN tinha já noticiado sábado que a coima aplicada no caso das ‘offshores’ ao BCP é a mais pesada de sempre decretada pelo supervisor do mercado de capitais.

O Ministério Público acusou na semana passada cinco ex-administradores do BCP pela utilização de veículos ‘offshores’ para estabilizar a cotação das acções do banco, tendo-lhes sido concedidos empréstimos avultados. Acusa-os ainda de falsificação da contabilidade do banco, com vista a ocultar perdas no valor de cerca de 600 milhões de euros.

Em Julho do ano passado, a CMVM tinha multado o banco em três milhões de euros num processo sobre a aquisição de acções do BCP com intervenção de sucursais do banco por pequenos investidores que não teriam perfil adequado ao investimento e com recurso a crédito concedido pela instituição.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

CRIMES NO MAIOR BANCO PRIVADO DE PORTUGAL: Ministério Público deduziu acusação contra cinco antigos gestores do BCP

CRIMES NO MAIOR BANCO PRIVADO DE PORTUGAL: Ministério Público deduziu acusação contra cinco antigos gestores do BCP
Luís Ramos/PÚBLICO (arquivo)
O antigo líder do BCP, Jardim Gonçalves, é um dos acusados pelo Ministério Público

O Ministério Público já deduziu acusações contra cinco antigos administradores do Banco Comercial Português (BCP), incluindo dois presidentes executivos - Jorge Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal -, por alegados crimes de manipulação de mercado, falsificação de contabilidade e burla qualificada. Os arguidos ainda não exerceram o contraditório e preparam-se, agora, para requerer a confirmação da acusação (ou a sua anulação) junto de um juiz.

O PÚBLICO apurou que Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Cristopher de Beck, António Rodrigues e Castro Henriques já foram notificados da acusação deduzida pelo Ministério Público, que decidiu também arquivar os processos envolvendo um antigo administrador do BCP, Alípio Dias, e dois ex-directores, Luís Gomes e Filipe Abecassis. De acordo as autoridades, as administrações passadas, lideradas por Jardim Gonçalves, terão constituído, entre 1999 e 2001, um conjunto de 17 offshores, que eram dominadas pelo BCP, com a finalidade de manipular as cotações do banco.

Com a queda das bolsas registada após o 11 de Setembro, as sociedades vieram, diz a acusação, a perder dinheiro, o que foi ocultado em veículos detidos por clientes/accionistas próximos dos ex-administradores. O Ministério Público considera, por isso, que os arguidos falsificaram a contabilidade, daí resultando o empolamento dos resultados, e acusa-os ainda de burla qualificada. Isto porque o BCP, ao apresentar lucros superiores aos reais, permitiu a atribuição às anteriores administrações de montantes que excediam os dez por cento de remunerações variáveis em função dos resultados estatutariamente fixados. O MP calcula que o excesso totalizou, entre 2001 e 2004, para o conjunto dos ex-gestores, mais de 24 milhões de euros, repartidos da seguinte forma: Jardim Gonçalves, 9,7 milhões; Pinhal, três milhões; Beck, 2,7 milhões; Castro Henriques, 1,5 milhões; António Rodrigues, 1,5 milhões. Já Alípio Dias recebeu a mais 1,3 milhões de euros, enquanto Francisco Lacerda auferiu cerca de um milhão de euros. O processo revela ainda que, só em 2001, os ex-gestores Alexandre Magalhães, João Talone e Rui Barata também foram remunerados a mais em, respectivamente, 519 mil euros, 334 mil euros e 206 mil euros.



Ministério Público não diferencia

O MP não diferencia entre quem concebeu os alegados crimes, quem os planeou e quem os realizou, nem aponta parâmetros para penas individuais. A matéria factual apurada é semelhante à que já foi divulgada nas acusações proferidas pelo Banco de Portugal e pela CMVM.

O PÚBLICO sabe que os arguidos se encontravam ontem em contacto com os seus advogados, que estavam já a equacionar a possibilidade de vir a requerer a abertura da instrução. Ou seja, pretendem submeter os factos apurados pelo MP à análise prévia de um juiz para que este confirme a acusação ou a mande arquivar.

Ontem, ao início da noite, o PÚBLICO falou com fonte próxima de Jardim Gonçalves, para obter um comentário. "Estamos numa fase de análise do documento, que é bastante extenso [cerca de 300 páginas], e consideramos que a acusação é infundada e totalmente desajustada" aos factos subjacentes.

A fonte manifestou-se ainda "preocupada por mais uma vez não serem imputados factos concretos aos acusados, o que contraria a lei e torna a acusação insubsistente". A este propósito o PÚBLICO sabe que, pelas mesmas razões, no processo movido pelo BdP, os arguidos requereram a nulidade da respectiva acusação.

Comentários:

Roubo Descarado
Não deve ser só Oliveira e Costa a estar na prisão. Estes cinco "anjinhos" devem fazer-lhe companhia com URGÊNCIA. Srs Engº Jardim Gonçalves e Dr Pinhal: já não lhe chegavam os seus CHORUDOS ordenados? E para aliviar essas consciências pesadas, lá estarão os advogados para eternizar o processo. Terão ainda coragem de aparecer em público? E às vossas próprias Famílias? Que a Justiça haja rapidamente é o que peço, porque o logro em que me fizeram cair, já não tem remédio.
Por Accionista Enganado, Lisboa em 25.06.2009

Até que enfim!
Começa a perceber-se o "exemplo" que era o BCP: Grande Banco e Grandes Banqueiros! E depois Joe Berardo não tem razão quando diz: "Andam a roubar no BCP!" E depois Medina Carreira não tem razão quando diz: "Agora quem não se aproveita é parvo!" E depois o Bastonário da Ordem dos Advogados quando abre a boca e vai dizendo que há por aí muita corrupção é um "desbocado", mas quem o acusa tem o escritório com visistas da Polícia Judiciária. Lindo, lindo o nosso "cantinho à beira-mar plantado": é só lixo com laivos de bem falantes e de colatrinha branco.
Por Anónimo, Lisboa em 25.06.2009

quo vadis?
As consideradas por muitos" roubalheiras" de altos quadros do Bcp,considerado por outros,o Banco da Opus Dei em Portugal.Para obra neoliberal de Deus,não está nada mal.Mas seão perdoados porque o seu poder é imenso.As consideradas "roubalheiras" da Freeport para campanhas do PS,ainda nada provado,mas que outros assumem como verdade.As roubalheiras do futebol sempre tapadas ,sempre destapadas.As roubalheiras do BPN.As roubalheiras do Bpp...Será que tudo isto fica em águasde bacalhau como o processo da Casa Pia.Tantos dirigentes do Psd envolvidos como do Ps.Onde ficamos?Onde iremos votar?Será que algum portugues lúcido votará PS;PSD ou CDS?Seremos assim tão masoquistas ou teremos finalmente a coragem de votar diferente?Estranho país este.A imprensa estrangeira compila os escandalos e descobre novos escandalos.Até onde vamos?
Por zé relvas, vila real em 25.06.2009

Valha-me Deus.
E depois dizem que e tudo trabalho das maçónicas.
Por Anónimo, M.Estoril.Portugal em 25.06.2009

Vou montar um banco.
Tenho uma padaria vou contratar os offshores um de gondomar os outros dos 17 Offshores do BCP para ver se monto mais duas padarias.
Por Zé Padeiro, Padeiro de Lisboa em 25.06.2009

A medalha.
Então foi mais condecorado com medalha no 10 de junho mais um ex BCP depois dizem que não sabiam.
Por anonimo, Lisboa em 25.06.2009

Cadeia com eles!!!
Estes gestores e admnistradores de empresas são um dos principais responsáveis pelo mau Estado da nossa economia e pelo desastre da crise financeira...falsos liberais, falsos moralistas, pretenciosos da pior espécie...cadeia com eles, chega de chupistas gananciosos...ladrões!!!
Por Miguel, Ilhavo em 25.06.2009

Vamos ver ...
se a justiça terrena se antecipa, em parte, à Justiça Divina. Porque dessa, JG, não te livras ó sátrapa.
Por luís, lx em 25.06.2009

Aldrabices
Vivemos num mundo de aldrabices... "CASA ONDE NÃO HÁ PÃO TODOS RALHAM E NINGUÉM TEM RAZÃO"
Por Zé Povinho, Coimbra em 25.06.2009

Mais um caso
Mais um caso que não vai dar em nada!! É o que eu costumo dizer... roubar (em grande) em Portugal compensa, e de que maneira!