quinta-feira, 27 de março de 2008

Jardim Gonçalves e aumentos de capital no BCP


As formas fraudulentas de Jardim Gonçalves conseguir certos aumentos de capital no Millenniumbcp!!!
Na sequência da aquisição do Banco Pinto & Sotto Mayor, o BCP aumentou o seu capital por duas vezes. A primeira, entre 10 de Julho e 30 de Setembro de 2000 e a segunda, em Dezembro do ano seguinte. As acções foram colocadas também através da rede de balcões do banco, numa campanha de captação de novos accionistas particulares. Ou seja, o BCP deu instruções à sua rede comercial para promover a venda das acções do próprio banco junto dos seus clientes. Também os próprios colaboradores foram obrigados a adquirir vários lotes de acções, com a promessa de serem beneficiados com carência de pagamento de dívida, para posteriormente lhes serem oferecidas acções a preços muito abaixo do mercado para assim haver a recuperação de capital … Isto acaba por ser “uma bola de neve” em que esta Instituição nesses anos consegue lesar milhares de clientes e até próprias Instituições da concorrência; só que depois estas acabam por negociar participações entre elas e aí é que se criou a tal bola de neve, pois acabam por darem sempre boas perspectivas umas às outras para assim induzirem o público em geral para comprarem ou negociarem acções… Alguns documentos internos, citados pela imprensa, dão conta de uma campanha agressiva, onde foram fixados objectivos para cada balcão e incentivos à captação de novos accionistas. Este esforço terá sido feito, segundo os queixosos, com persistência e sem os necessários alertas para a existência de risco. Muitos clientes do banco acabaram por recorrer ao crédito, facilitado pelo próprio BCP, para comprar acções. Perante a queda das acções, logo após o aumento de capital, as dificuldades aumentaram e verificaram-se situações de incumprimento. O banco avançou com as livranças, o que acabou por resultar em dramas pessoais. A rede BCP forçou clientes para a compra de acções próprias a pessoas sem quaisquer rendimentos, crianças, estudantes, idosos, analfabetos. As instruções superiores foram: "aproveitar todos os contactos dos clientes para a colocação do maior número de acções possível" "vender de forma sistemática" "aconselhado para investidores de baixo risco" isto acompanhado de promessas de valorização e assim os funcionários venderam aos molhos de 5.000Acções a preços que atingiram os 5,98€ e quando os clientes diziam que não tinham dinheiro era-lhes atirado um financiamento cobrindo o valor das acções e as respectivas despesas. Os verdadeiros objectivos do BCP ainda não foram tornados públicos, porque na realidade são uma vergonha para qualquer instituição e mais para uma entidade bancária onde é suposto guardar e valorizar o património financeiro dos clientes. As atitudes posteriores do BCP em relação a estes accionistas são de tal ordem reles que é difícil encontrar vocábulos para as classificar. Sobre este assunto, falta saber se o BCP vai pagar os prejuízos a todos aqueles que vigarizou. Ao BCP só lhe resta esta solução. Caso não o faça, não merece credibilidade. No sector financeiro, a credibilidade é o pilar de funcionamento do sistema. Se o BCP não repuser a credibilidade, os seus depositantes, que o levem À falência, basta uma atitude muito simples: CADA CIDADÃO QUE TEM NO BCP OS SEUS DEPÓSITOS, VAI JUNTO DO SEU BALCÃO E LEVANTA O SEU DINHEIRO, E DEPOSITA-O EM OUTRO BANCO. Desta forma simples o BCP fecha as portas nos dias seguintes, meus amigos. É um bom exemplo, para a sociedade e para a economia, de que quem de facto manda nos bancos são os seus depositantes. Os seus accionistas apenas assumiriam o risco de perder os seus investimentos. Uma lição à medida da atitude do BCP. Bem merecem. Senhor depositante pense nisso!...

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