domingo, 14 de dezembro de 2008

Banco de Portugal acusa três ex-presidentes e quatro ex-gestores do BCP


O Banco de Portugal decidiu acusar três antigos presidentes do Banco Comercial Português, quatro ex-administradores e dois directores da instituição ainda em funções na sequência das investigações às irregularidades cometidas por anteriores administrações, apurou o Negócios. Também o próprio BCP é acusado pelo supervisor. Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal e Paulo Teixeira Pinto são os antigos líderes da instituição visados pela autoridade de supervisão presidida por Vítor Constâncio.

Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias e António Castro Henriques são os antigos gestores acusados.







Além deles, estão ainda na lista do Banco de Portugal (BdP) dois altos quadros do BCP que permanecem em funções: Luís Gomes, chefe de gabinete do presidente do conselho geral e de supervisão, e Filipe Abecassis, que desempenha funções no centro corporativo do banco.
No mínimo, estes responsáveis arriscam o pagamento de coimas que, de acordo com a lei bancária actual, podem chegar ao máximo de um milhão de euros por infracção. Mas é provável que vários venham a ser inibidos do exercício de funções de gestão bancária, por um período que nunca poderá ir além de dez anos.
Já o BCP pode ser condenado a uma coima máxima de 2,5 milhões de euros por cada infracção especialmente grave.
Os dez acusados – nove pessoas e o banco – foram notificados pelo BdP ao início da noite de sexta-feira, confirmou o Negócios junto de várias fontes. Agora, dispõem de 30 dias úteis para exercerem o direito ao contraditório, apresentado testemunhas e provas. Após esse prazo, cabe ao supervisor ouvir as testemunhas e analisar as provas que venham a ser apresentadas pela defesa de cada arguido acusado. Só depois o BdP tomará a decisão final neste processo, podendo nessa altura confirmar, alterar ou mesmo arquivar as acusações agora apresentadas.

O que está em causa
Este processo foi iniciado há menos de um ano e respeita à utilização irregular de sociedades em “offshores” pelo BCP, relacionada com a prestação de informação financeira falsa ao mercado. Isto porque o banco nunca assumiu como suas as acções próprias adquiridas através de sociedades “offshores” detidas pela instituição e que nunca foram registadas como actuando apenas em nome do BCP.
Além disso, estes veículos adquiriam os títulos com financiamento do próprio grupo. Em resultado desta actuação, o banco terá empolado o valor dos seus capitais próprios e contabilizado receitas de clientes que não deveriam ter sido registadas.
Além da notificação dos arguidos, a entidade liderada por Vítor Constâncio poderá ainda enviar para a Procuradoria-Geral da República eventuais indícios criminais que possam ter sido detectados no âmbito da investigação.

sábado, 13 de dezembro de 2008

CMVM já notificou BCP e deliberou novas denúncias ao Ministério Público


A Comissão do Mercado de Valores (CMVM) notificou hoje o Millennium bcp da acusação de prestação de falsa informação ao mercado e deliberou enviar novas denúncias ao Ministério Público, no âmbito deste processo, revelou à Lusa fonte oficial.

- O Conselho Directivo da CMVM deliberou, na reunião de quarta-feira, "deduzir acusação contra o BCP e hoje notificou o banco dessa acusação", explicou a mesma fonte. "Deliberou ainda [o Conselho Directivo da CMVM] novas denúncias ao Ministério Público", no âmbito deste processo.
- Essas denúncias estão a ser preparadas e vão juntar-se à já feita em Junho, quando a CMVM transmitiu "às autoridades judiciárias competentes um conjunto de factos suspeitos de poderem configurar a prática de crimes contra o mercado, relativos à realização de transacções de acções do Banco Comercial Português".
- Neste processo, o maior que a CMVM tem em mãos contra o BCP, foi investigada a prática de crimes contra o mercado não só pelo banco, mas por entidades e pessoas ligadas à instituição.
- Quanto às pessoas individuais implicadas e em relação às quais este supervisor já deliberou também deduzir acusação, as notificações ainda não foram feitas mas "seguirão em breve", segundo a mesma fonte.
- As coimas a aplicar pela CMVM por este tipo de infracção podem ir até ao 2,5 milhões de euros mas, sendo cumulativas, ou seja havendo várias infracções, como se afigura neste caso, podem atingir 5 milhões de euros.
- Também o Banco de Portugal tomou hoje a decisão sobre as acusações que deliberou fazer e o passo seguinte é notificar as pessoas acusadas, que arriscam a inibição de exercer cargos no sector financeiro. "Uma vez concluída a instrução, o Banco de Portugal tomou hoje a decisão sobre a acusações que concluem este processo", disse à Lusa fonte oficial.
- O Banco de Portugal abriu, em Dezembro de 2007, um processo de contra-ordenação "ao BCP e a membros dos seus órgãos sociais", ou seja, as acusações são feitas também a antigos administradores e outros responsáveis do banco no período - 2001 a 2005 - em ocorreram os factos investigados.
- O próprio Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP) tem em curso investigações sobre o caso, que envolve a utilização de sociedades com sede em paraísos fiscais ("off-shores") que alegadamente compravam acções do BCP, financiadas pelo próprio banco, para sustentar o preço das acções em bolsa, o que configura manipulação de mercado.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Banco de Portugal prepara "punições severas a vários ex-administradores" do BCP


O Banco de Portugal (BdP) estará prestes a concluir o processo de contra-ordenação ao Banco Comercial Português (BCP) e deverá anunciar “punições severas a vários ex-administradores” do banco.
A notícia é avançada na edição de hoje o “Diário de Notícias” que revela que a conclusão do processo “está para muito breve”, de acordo com uma fonte oficial do BdP que não quis dar mais pormenores.
O mesmo jornal adianta que o regulador do sistema financeiro prepara-se para punir severamente vários ex-administradores do BCP, com coimas e inibições do exercício de funções no sector financeiro.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Justiça acelera investigações no caso BCP


A investigação criminal ao caso do BCP vai terminar no próximo, segundo a promessa da procuradora do Ministério Público (MP) encarregue deste processo.
“Os próximos dois meses vão ser muito importantes, com muitas diligências, de forma intensiva”, afirmou Teresa Almeida, em declarações ao “Diário Económico”. O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa tinha já assumido, depois de ter recebido em Julho o relatório final da CMVM, que o período a seguir às férias seria marcado por um novo impulso nas investigações. Desde então, o MP tem tido reuniões com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e com o Banco de Portugal (BdP), que também investigaram ou ainda estão a investigar o maior banco privado português. “Tem havido uma colaboração excepcional e ao mais alto nível” entre as entidades, defende Teresa Almeida.Ainda assim, e apesar da importância deste processo, há um problema prático que se arrasta há vários meses e que ainda não foi solucionado: os dois magistrados do MP que estão encarregues do caso – e que são coordenados por Teresa Almeida – não estão ainda a trabalhar em exclusividade neste processo. “Já pedimos o reforço da secção, porque precisamos dessa exclusividade como de pão para a boca”, afirma a procuradora, salientando que, a nível interno do MP, esse pedido já foi feito e deverá ser atendido, “até porque se trata de um processo prioritário”.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

‘Offshores’ do BCP envolvidas no caso Cimpor...




Cimento 2008-08-13 00:05

CMVM recebe novos documentos que mostram concertação entre o BCP e a Teixeira Duarte pelo controlo da cimenteira.

As sociedades ‘offshore’ do BCP, cujos esquemas de financiamento estão a ser investigados pela CMVM, pelo Banco de Portugal e pela PGR – Procuradoria-Geral da República, poderão estar implicadas na questão do financiamento da Teixeira Duarte para aquisição de acções da Cimpor em 2000 e 2001. Pelo menos, é esta a acusação feita pela Semapa Inversiones no novo ‘dossier’ entregue em Fevereiro à entidade presidida por Carlos Tavares.

“Resulta evidente para o grupo Semapa que foi igualmente através deste esquema de utilização de ‘offshores’ que o BCP ocultou a sua verdadeira participação no capital social da Cimpor”, acusa o citado documento, referindo que “recentemente foram tornados públicos uma série de episódios envolvendo o BCP e a instrumentalização de sociedades ‘offshore’ por este banco e/ou pelos seus accionistas”.

Os responsáveis da Semapa ressalvam que, se em 2001, face à investigação realizada, a CMVM concluiu que os factos apurados não permitiam afirmar com a certeza exigida que existisse um acordo de voto entre a Teixeira Duarte, o BCP e a Lafarge, agora, seis anos volvidos, “foram descobertos novos indícios da concertação entre os accionistas da Cimpor, nomeadamente a descoberta do ‘beneficial owner’ (o proprietário beneficiário) da Someria e da Medex e as suas ligações ao BCP e à Teixeira Duarte”.

De acordo com a Semapa, “após diversas iniciativas judiciais nas Ilhas Virgens Britânicas, em Gibraltar e na Isle of Man, em Novembro de 2004 foi possível apurar (que) desde o dia 3 de Outubro de 2000 que o ‘beneficial owner’ da Medex (e também da Soneria) era o Sr. Manuel Fino”. Estas sociedades teriam sido vendidas pelo BCP a Manuel Fino. Terá sido através delas – Soneria e Medex – que o empresário injectou mais de 142 milhões de euros no último trimestre de 2000 na TDP, sociedade accionista da Cimpor, que agora é a ‘holding’ do empresário, controla a participação de 20% na Cimpor e se chama Investifino.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Carlos Tavares defende CMVM das críticas de Jardim Gonçalves


O presidente da Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, defendeu hoje a actuação da entidade reguladora na investigação à utilização por parte do BCP de sociedades offshore para compra de acções.

"Apontar factos não é julgar as pessoas. Por exemplo, não é necessário ir a tribunal para provar que uma pessoa foi atropelada por um carro. É um facto", sublinhou Carlos Tavares, reagindo às críticas que ex-presidente do BCP, Jardim Gonçalves, tem dirigido à actuação da CMVM e do Banco de Portugal neste processo.

Em declarações à Lusa na semana passada, o porta-voz de Jardim Gonçalves afirmou que o antigo presidente do BCP está "indignado" e "preocupado" com as "constantes fugas de informação", bem como pelo facto de o banqueiro estar a ser alvo de um "julgamento antecipado".

"Nem uma nem outra coisa são exactas, como é fácil de comprovar", afirmou o presidente da CMVM.

"Não há nada que esteja no comunicado de 23 de Dezembro, que não esteja confirmado", acrescentou, referindo-se a um comunicado emitido pelo regulador no final do ano passado sobre a investigação em curso.

Segundo Carlos Tavares. O código penal prevê que se possa divulgar factos relacionados com a investigação "desde que tal contribua para a tranquilidade da opinião pública".

"Na altura havia muito ruído a volta do BCP, com perdões de empréstimos para aqui e para ali", afirmou o regulador, acrescentado que não fazia sentido que a CMVM tivesse informação e a retivesse.

Carlos Tavares falava aos jornalistas durante a apresentação das novas medidas de prevenção e combate ao abuso de mercado, as quais, acredita o presidente da CMVM, vão contribuir para prevenir situações de crime de manipulação de mercado e assim proteger os pequenos investidores.

COMENTÁRIO:

JOSÉ...

A JUSTIÇA TERÁ QUE IR ATÉ AO FIM, DOA A QUEM DOER!...
O nosso sistema PORTUGUÊS, terá que ser correcto. De contrário o BCP jamais será um banco com CREDIBILIDADE. A CMVM até ao momento está a agir muito bem, será que agirá até ao fim do processo??? Pois esta "famigerada do BCP" tem que acabar; de contrário iremos viver sempre na desconfiança... BCPCRIME.BLOGSPOT.COM ........Sempre actualizado com as principais novidades do MILLENNIUM BCP...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

BCP foi o banco com mais queixas na CMVM


BCP foi o banco com mais queixas na CMVM...
Os investidores nacionais apresentaram, no primeiro semestre, 248 reclamações junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a maioria sobre má prestação de informação pelos intermediários financeiros. Daquelas, 184 dizem respeito à actuação dos intermediários financeiros. O BCP foi o alvo do maior número de reclamações.

Os investidores nacionais apresentaram, no primeiro semestre, 248 reclamações junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a maioria sobre má prestação de informação pelos intermediários financeiros. Daquelas, 184 dizem respeito à actuação dos intermediários financeiros. O BCP foi o alvo do maior número de reclamações.

Nos primeiros seis meses do ano, chegaram à CMVM 26 queixas contra o BCP, relacionadas com os aumentos de capital de 2000 e 2001. Recorde-se que decorre um processo de mediação no regulador para a resolução dos conflitos que opõe o banco e os accionistas que adquiriram títulos naquelas operações...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Teixeira Duarte abandona o "Conselho Superior do BCP"...



Inconstância, teu nome é Teixeira Duarte

Ontem, o BCP apresentou uma queda dos resultados semestrais para um terço do lucro de há um ano e um quarto do lucro de há dois. Ontem, um dos accionistas históricos do BCP pediu para sair do Conselho Superior. Ontem, o BCP foi, por um quarto de hora, um banco menor que o BES. Ontem foi mais um dia na vida de um banco que ainda não voltou a existir.

Ontem, o BCP apresentou uma queda dos resultados semestrais para um terço do lucro de há um ano e um quarto do lucro de há dois. Ontem, um dos accionistas históricos do BCP pediu para sair do Conselho Superior. Ontem, o BCP foi, por um quarto de hora, um banco menor que o BES. Ontem foi mais um dia na vida de um banco que ainda não voltou a existir.

Quinze minutos de fama para o BES e de menoridade para o BCP é apenas emblemático: um emblema da destruição de valor. Em 2001, no período em que agora recaem as maiores suspeitas, o BCP era três vezes e meia o Espírito Santo. Hoje, o BES vale o mesmo que o BCP, Pinto & Sotto Mayor, Atlântico, Banco Mello, Império - compras caras, que consumiram balúrdios de capital dos accionistas para acabar em acções que valem quase tanto ou tão pouco quanto o seu valor nominal.


Mas não foram apenas os preços pagos, e tudo o que isso pode ter implicado (aumentos de capital com cotações empoladas por financiamentos do próprio banco, disfarçados em "off-shores"), que levaram o BCP ao tapete. Foi a falta de coesão, de sentido único, de harmonia, mesmo de estima. O BCP deixou de existir enquanto banco, passou a ser palco de disputas pessoais, um financiador de accionistas, um recurso para pessoas e empresas, uma instituição "ao serviço de", um meio em vez de um fim. E isso inclui muita gente, sobretudo grandes accionistas.

A Teixeira Duarte é um desses accionistas e a saída de ontem do Conselho Superior é apenas mais uma guinada de quem nos habituou a curvas e contra-curvas. De indefectível de Jardim Gonçalves, passou a adversária do fundador; depois, pôs-se ao lado de Paulo Teixeira Pinto; defendeu, mais tarde, Filipe Pinhal, que acabou por deixar cair; esteve a favor e, por momentos, contra a escolha de Carlos Santos Ferreira. A agenda evidentemente própria da Teixeira Duarte é talvez um reflexo do seu balanço: uma dívida ao BCP na casa dos 700 milhões de euros, muito mais do que os 460 milhões que a empresa vale em Bolsa. Este endividamento excessivo de accionistas do BCP (lista em que se incluem também Manuel Fino e Joe Berardo, embora este deva à Caixa) foi, aliás, em bom tempo denunciado pelo BPI.

O que fica para trás é isto: accionistas desleais, presidentes com mau currículo, reguladores mansos, num processo que terá clímax ou anticlímax nos tribunais.

Interessa agora o que está pela frente. Como se percebe pelos resultados ontem apresentados, a missão de Carlos Santos Ferreira apenas começou. Ter conseguido a "pax romana" era a condição necessária para evitar a desagregação; ter feito um aumento de capital que exigiu fé aos accionistas era o oxigénio vital para impedir a venda ao desbarato de activos. Falta o resto, muito, numa crise financeira e numa economia deprimida.

Talvez seja possível acreditar que o BCP está agora a bater no fundo da sua desvalorização, mas é improvável que possa continuar sem ter de vender anéis para manter dedos. Os primeiros a marchar serão os pechisbeques, como a operação nos Estados Unidos ou na Turquia. Os próprios seguros podem estar na calha. E tudo tem de ser feito para preservar as posições na Grécia e na Polónia, onde o banco pode crescer e diferenciar-se.

A administração do banco não se limita a gerir o negócio, tem de gerir o balanço, os accionistas e a acção. Só dessa forma conseguirá, de novo, a auto-determinação do BCP. Mais accionista dentro, mais accionista fora, Santos Ferreira tem como principal activo do seu lado o fim da guerra interna. Clausewitz disse-o: "O vencedor é sempre amigo da paz.
.."

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Berardo vai pedir indemnização de 700 milhões de euros ao bCP...


Berardo vai pedir indemnização de 700 milhões de euros a ex-gestores do BCP...

Joe Berardo, accionista do Banco Comercial Português (BCP) e membro dos órgãos sociais, vai processar judicialmente as anteriores administrações da instituição financeira presididas pelo ex-CEO Jorge Jardim Gonçalves, acção que dará entrada nos tribunais em Setembro. Com cerca de 5,5 por cento do capital do BCP, Berardo anunciou que vai reclamar uma indemnização global acima de 700 milhões de euros.
Em declarações à SIC Notícias, sexta-feira, o investidor revelou que deu instruções ao seu advogado para avançar com uma queixa-crime contra os ex-administradores do BCP, que acusa de terem praticado um conjunto de ilegalidades que prejudicaram o valor patrimonial do maior banco privado português. Desde o início do ano o BCP sofreu uma desvalorização de sete mil milhões de euros. Já o património bolsista de Berardo, segundo o Expresso, perdeu 440 milhões de euros. O líder da comissão de remunerações do BCP afirmou que, mais do que "negligência ou concessão de crédito de risco", o que as anteriores equipas de gestão "fizeram foi aldrabice", pelo que devem ser responsabilizadas. No entanto, não esclareceu se, para além de Jardim, vai reclamar compensações de todos os ex-executivos do banco (Filipe Pinhal, Alípio Dias, Cristopher Beck, António Rodrigues, Francisco Lacerda, Castro Henriques, Bastos Gomes), ou apenas de parte deles. Berardo comparou ainda Jardim Gonçalves a Salazar, sublinhando que "ambos começaram por fazer um bom trabalho, mas não souberam sair pela porta grande".

Joe Berardo vai processar ex-administradores do Millennium BCP...

Joe Berardo vai processar ex-administradores do Millennium Bcp
O investidor Joe Berardo, um dos maiores accionistas do Millennium Bcp, anunciou na sexta-feira, em entrevista à SIC Notícias, que vai processar judicialmente ex-administradores da instituição bancária. O investidor Joe Berardo, um dos maiores accionistas do Millennium Bcp, anunciou em entrevista à SIC Notícias que vai processar judicialmente ex-administradores da instituição bancária.


O fundamento é a "aldrabice que [os anteriores administradores] andaram a fazer naquela instituição. São responsáveis por isso. Não por negligência ou fazer crédito de risco", afirmou na entrevista à SIC Notícias.



Berardo referiu ainda que a própria entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM) já colocou em causa a actuação da anterior administração.



Na entrevista à SIC, Berardo compara o ex-presidente do Millennium Bcp Jardim Gonçalves ao ditador Salazar - ambos começaram por fazer um bom trabalho mas não souberam sair pela porta grande.


Berardo é presidente do Conselho de Remunerações e Previdência Millennium Bcp desde a última Assembleia Geral de accionistas, no final de Maio. É também um dos maiores accionistas do BCP, com cerca de 6% do capital social e nunca tinha integrado qualquer órgão social do banco...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Uma coima de três milhões de euros, aplicada ao BCP pela CMVM...


BCP pode reduzir multa para meio milhão

A CMVM notificou ontem o BCP da decisão de aplicar uma coima de três milhões de euros, em resultado da condenação no processo dos pequenos accionistas.

O regulador considerou que o banco cometeu infracções “muito graves” na forma como foi promovida a venda de acções do BCP junto de clientes nos anos de 2000 e 2001.

Embora esta seja a maior coima alguma vez decidida em Portugal, o BCP deverá pagar apenas 500 mil euros, caso cumpra as exigências definidas pelo regulador. “A CMVM entendeu deliberar a suspensão parcial da execução, quanto a um montante de dois milhões e quinhentos mil euros, da coima aplicada”, refere um documento do banco a que o Diário Económico teve acesso.

Como atenuantes para este perdão parcial esteve o processo de mediação promovido pela actual administração, a decorrer entre 26 de Junho e 3 de Julho, e o facto de, no aumento de capital feito já este ano, não terem sido detectados “indícios de comportamentos idênticos aos que constituem objecto do processo”. O BCP revela ter decidido, em conselho de administração, propor ao conselho geral e de supervisão o fim da concessão de crédito a clientes tendo como garantia acções do banco.

Para que a suspensão de parte da coima tenha efeito, o BCP terá de dar conta à CMVM de todos os pedidos de indemnização feitos chegar ao banco que ainda não tenham sido satisfeitos, bem como de todos os casos em que os lesados já tenham sido ressarcidos, acompanhados “dos respectivos documentos comprovativos”, e ainda de enviar de um relatório onde descreva “as medidas tomadas para melhorar os seus procedimentos de conservadoria e respectiva demonstração da eficácia”.

O BCP faz questão de explicar, nesse mesmo documento, que “as matérias abordadas neste processo [da CMVM], nomeadamente a eventual aquisição de acções do BCP com intervenção de sucursais do banco por pequenos investidores que não teriam perfil adequado ao investimento e com recurso a crédito concedido pelo banco” são “uma preocupação” a que a actual administração conferiu “total prioridade”.

O que fará o BCP face a esta notificação, não é claro. Depois da comunicação de ontem da CMVM, o banco tem 20 dias úteis – ou seja, até meados de Agosto – para recorrer. “A decisão de contestar ou não está a ser estudada pelos advogados do banco”, diz o BCP, que faz no entanto, questão de deixar claro que “a atenção e cuidado” que tem sido prestada pelo banco à questão dos pequenos accionistas é independente “da concordância com a existência de infracções”.

sábado, 12 de julho de 2008

A CMVM decidiu aplicar uma contra-ordenação muito grave ao BCP...



A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, (CMVM) decidiu aplicar uma contra-ordenação muito grave ao Banco Comercial Português (BCP) no processo respeitante à atribuição de crédito a pequenos investidores no âmbito dos aumentos de capital realizados pelo banco... A notícia é avançada pelo “Público” que revela que a decisão da CMVM foi tomada ontem devendo agora ser notificada ao BCP para que este apresente a sua defesa.

Na quarta-feira o presidente da CMVM, Carlos Tavares, tinha anunciado no Parlamento que o regulador ia decidir no dia seguinte uma contra-ordenação contra o BCP sobre os pequenos accionistas. O responsável disse na altura que “houve várias infracções, desde a forma como as acções foram vendidas à forma como foi prestada informação”.

O “Público” adianta que a CMVM entregou ainda na Procuradoria-geral da República um dossier com indícios de crime e que segundo o artigo 388 do Código dos Valores Mobiliários, as contra-ordenações muito graves são puníveis com coima entre 25 mil e dois milhões e 500 mil euros...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Camilo Lourenço diz que "pesadíssima só a mão dos tribunais" ( Caso BCP )



CMVM e Banco de Portugal querem acelerar os processos do BCP. Ainda bem: num país onde a Justiça anda a passo de caracol, mostrar que os responsáveis pelas irregularidades (que CMVM e banco central classificam de crime) no BCP não vão ficar impunes é meritório. O problema é que toda a cautela é pouca.
Porque não há (nem haverá, depois de o banco central e a CMVM aplicarem os seus castigos) culpados. E é por isso que Constâncio não deve divulgar, como pretende, os "penalizados" antes de se esgotar a via judicial.

É claro que o banco central e a CMVM vão dizer (com razão) que, devido à lentidão da Justiça, quando o processo terminar, a divulgação dos nomes pouco efeito terá. Porque o afastamento da sanção em relação à prática dos factos diminui a censura. É verdade. Mas não se pode derrogar direitos dos cidadãos porque a Justiça é… lenta! Acresce que há outra razão para o banco central não se precipitar: há sete anos, penalizou severamente Tavares Moreira, ex-governador do próprio banco central, que viu o seu processo terminar em… arquivamento.

Constâncio e Tavares (os reguladores) devem aplicar as contra-ordenações/inibições previstas na lei (e até pedir ao Governo o agravamento das penas). Mas aos tribunais compete dizer se mantêm ou agravam essas penalizações (com mão pesadíssima, se for o caso), divulgando os nomes. Cada macaco no seu galho...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

CMVM está segura de que houve indícios de crime no BCP




Carlos Tavares não tem dúvidas de que houve manipulação de mercado no BCP. Só por isso, enviou o processo para a PGR.


Hoje é ouvido na comissão de inquérito o governador do BdP, Vítor Constâncio.

Para a CMVM, não existem dúvidas: houve crime de manipulação do BCP com as acções do próprio banco. Em entrevista ao Diário Económico, que será publicada na edição de amanhã, Carlos Tavares lembra o relatório enviado ao Ministério Público e diz que a CMVM só entrega estes relatórios “quando existem esses indícios”. “É algo sério de mais para que não tenhamos elementos suficientemente seguros”, acrescentou. Ontem, o presidente da CMVM foi à comissão parlamentar de inquérito à supervisão bancária onde afirmou que “o próprio banco [BCP] deter ‘offshores’ que compravam acções dele próprio, com financiamento dele próprio, não é legal em lado nenhum”. “Tudo isto”, afirmou Carlos Tavares referindo-se ainda ao crédito concedido pelo banco aos pequenos accionistas, “faz parte de uma mesma lógica de construção que poderá ser conhecida quando concluirmos o processo em curso sobre prestação de informação não verdadeira ao regulador”. O presidente da CMVM espera ter este processo de contra-ordenação terminado até final do Verão. Relativamente à prestação explícita de informação não verdadeira, Carlos Tavares defendeu que esta prática seja alvo de uma “sanção mais efectiva e mais dissuasora”, dado que é “um elemento de ruptura do sistema”. Actualmente é considerada contra-ordenação grave e alvo de uma coima máxima de 1,25 milhões de euros. Na audição, o presidente da CMVM disse não estar preocupado com eventuais prescrições, mas em apurar o que se passou e disse que “há sempre uma sanção moral e, mais que isso, uma avaliação da idoneidade por parte do Banco de Portugal [BdP]”. Carlos Tavares defendeu ainda que uma mesma sociedade não deve poder prestar consultoria e auditoria à mesma empresa e a rotatividade dos auditores externos. O caso BCP “mostra que devem ser reforçados os mecanismos de controle e de cruzamento da informação que nos é fornecida”, disse ainda.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

BCP - "Processo de contra-ordenação"


O presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, garantiu esta quarta-feira que espera que o processo de contra-ordenação ao BCP esteja finalizado antes do final do Verão.

«Não quero, nem espero passar o final do Verão sem terminar o processo (de contra-ordenação) sobre prestações de informação falsas ao mercado», afirmou o mesmo responsável no Parlamento, antes de frisar que, nessa altura, «todos perceberão a complexidade deste processo».

Carlos Tavares disse ainda que os problemas que sucederam no BCP são da responsabilidade do controlo interno da instituição, já que a gestão executiva «não tinha o controlo normal e desejável» do banco.

Relativamente aos auditores, Carlos Tavares garantiu que «se estes se tivessem tido conhecimento de algumas situações, tinham a obrigação de notificar as autoridades»...

sábado, 28 de junho de 2008

MILLENNIUM BCP NO DIAP...

CMVM entrega na PGR relatório final das práticas de crime do BCP, que indicia crime de manipulação de mercado...


CMVM entrega na PGR relatório final que indicia crime de manipulação de mercado...
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, entregou hoje na Procuradoria-geral da República (PGR) o relatório final sobre as averiguações referentes ao caso BCP , onde resume todas as provas que indiciam crime de manipulação de mercado...
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, entregou hoje na Procuradoria-geral da República (PGR) o relatório final sobre as averiguações referentes ao “CASO BCP”, onde resume todas as provas que indiciam crime de manipulação de mercado.

Seis meses depois de iniciadas as investigações da entidade reguladora, despoletadas na sequência de denúncias de investidores sobre casos de aquisição de acções próprias do BCP através de sociedades sedeadas em “off-shores” detidas pelo próprio banco, Carlos Tavares reuniu-se hoje com o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para lhe entregar o dossier final.

Contactada pelo Jornal de Negócios, a PGR confirmou a recepção do relatório e comunicou que o processo seguirá para o Departamento de Investigação e Acção Penal “para competente investigação”...

domingo, 4 de maio de 2008

Paulo Teixeira Pinto admite ter cometido erros no BCP


O antigo presidente do maior banco privado, Paulo Teixeira Pinto, admitiu esta terça-feira ter cometido alguns erros enquanto dirigente do BCP, não avançando quais e considera «muito lamentável tudo o que aconteceu».
Teixeira Pinto reconheceu, no entanto, que «não lhe pesa na memória» ter pedido a demissão do cargo. Isto, porque, no entender do mesmo, «nunca pedi, nem me candidatei para o cargo, fui convidado devido às minhas competências», alerta no programa «Dia D», na Sic Notícias.
Recorde-se que o responsável demitiu-se do cargo a 31 de Agosto de 2007, evocando, na altura «razões pessoais». Teixeira Pinto pôs desta forma ponto final à sua carreira à frente do maior banco privado, depois de muitos meses de guerras internas com o fundador do banco Jardim Gonçalves e de várias Assembleias-gerais fracassadas, tendo sido substituído por Filipe Pinhal.
«Tive os melhores resultados de sempre do banco»
Paulo Teixeira Pinto disse ainda que no dia em que decidiu sair, a decisão foi tomada tendo em conta o respeito pelos accionistas e pelos colaboradores. «Saí sem uma única palavra, sem conferência de imprensa e é assim que me quero manter», salientou no mesmo programa.
Apesar de abandonar o cargo antes de terminar mandato, Teixeira Pinto destacou que, enquanto líder do BCP, «teve os dois melhores resultados de sempre do banco», garantindo ainda «que a sua saída não esteve nada relacionada com números». Quando questionado, se algum dia virá a falar bem do banco, o responsável diz apenas que «é uma pessoa optimista e que foi muito lamentável tudo o que aconteceu». Daí, ter-se disponibilizado em ir ao Parlamento esclarecer o caso polémico BCP.
Recorde-se que a Assembleia da República já recebeu o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares e o antigo presidente do BCP, Filipe Pinhal para falarem das alegadas irregularidades vividas no maior banco privado. Para breve está a agendada a ida de Paulo Teixeira Pinto e de Jardim Gonçalves.
SIC Notícias - dr Paulo Teixeira Pinto 2008-04-27 / 17:39 por: Nuno Themudo
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A entrevista da jornalista Ana Lourenço ao dr Paulo Teixeira Pinto foi demasiado curta tendo em conta a excelência das respostas do entrevistado. Reforço o comentário de Etelvina Santos, dizendo que um primeiro ministro, com a objectividade e independência do dr Paulo Teixeira Pinto, seria uma esperança para Portugal.
Inapto por Junta Médica. 2008-04-23 / 13:50 por: Desempregado
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Palavras para quê??? É um "artista" português.O PAÍS INTEIRO PRECISA DE SABER...Com 46 anos... Inapto por Junta Médica... Diz-se ainda que com reforma de 35000 ? mensais... O nosso problema continua a ser a distribuição de riqueza... O problema não está nos funcionários públicos... O tempo o dirá... Afinal foram só 9732 milhões As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas. Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou 'à situação de reforma em função de relatório de junta médica'. Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira. Teixeira Pinto nega ter recebido 1o milhões de euros de 'indemnização pela rescisão do contrato' com o BCP, garantindo que apenas recebeu a 'remuneração total referente ao exercício de 2007':9.732 milhões de euros em 'compensações' e 'remunerações variáveis'. Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro. ...mas o Governo não sabe disto?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

A VERDADE ( NO BCP ) NINGUÉM A PODERÁ ESCONDER, É APENAS UMA QUESTÃO DE TEMPO!!!


Santos Ferreira
Crise financeira vai influenciar resultados do BCP

O presidente do BCP admitiu hoje que a crise dos mercados financeiros vai afectar os resultados do banco. "A crise dos mercados financeiros vai influenciar as empresas financeiras e não financeiras". No entanto, Carlos Santos Ferreira escusou-se a adiantar qualquer informação sobre os resultados do primeiro trimestre do Millennium bcp.
O presidente do BCP admitiu hoje que a crise dos mercados financeiros vai afectar os resultados do banco. "A crise dos mercados financeiros vai influenciar as empresas financeiras e não financeiras". No entanto, Carlos Santos Ferreira escusou-se a adiantar qualquer informação sobre os resultados do primeiro trimestre do Millennium bcp.
O banco apresentará as contas do primeiro trimestre depois do aumento de capital em curso estar concluído e antes da Assembleia Geral anual, cuja data indicativa é 27 de Maio.
Uma vez que a admissão das novas acções em bolsa está prevista para 6 de Maio, a divulgação dos resultados só deverá acontecer na segunda ou terceira semana desse mesmo mês.

COMENTÁRIOS:

"Enganado BCP"
A RUINA DO BCP

Do Minho ao Algarve vive gente honesta que foi assaltada pelo BCP em 2000 e 2001 com a vigarice das acções próprias manipuladas pelo próprio BCP. O RÓTULO de "banco ladrão" ninguém o tira, esta administração continua a prolongar o crime o que para um banco (organização criminosa) o levará à ruína. Veja-se: BCPCRIME.BLOGSPOT.COM CRIMEBCP.BLOGSPOT.COM BCPFRAUDE.BLOGSPOT.COM WWW.LESADOSBCP.COM http://pedrodatorre.wordpress.com/editorial/ http://pedrodatorre.wordpress.com/o-imperio-do-mal/http://www.cmvm.pt/NR/rdonlyres/BB3753F5-4C11-44EB-8D2C-B71A179FFA3A/9160/ApresentacaoConferencia21022008.pdf isto com tendência a alastrar, os lesados leiam e divulguem mesmo para a Polónia, Grécia, EUA, Angola, até que seja feita justiça, o Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal foram-se, mas ficaram os substitutos. Há muitas famílias a passar fome por causa das burlas do BCP, enquanto os responsáveis receberam (roubaram) milhões. As armas do BCP são o poderio económico (dinheiro dos accionistas) e manobrar influências, os lesados têm a FORÇA DA RAZÃO que devem utilizar sem limites.

"Autoridade"
Não tem nada a haver, com mercados...

Não é apenas os juros pagos pelos portugueses ao estrangeiro - resultante de empréstimos à banca para compra de casas e consumo! Penso que é principalmente a ganância dos bancos em querer o lucro rápido... Vejam este Millennium BCP o que fez desde 1999, até ao momento! Extorquiou e manipulou milhares de pessaos, que neste momento passam muito mal! E é devido a este monstro económico, que resulta no principal problema da nossa economia... E a justiça continua solteira... E os nossos governantes continuam a ignorar... JÁ VENHO A AVISAR DESTE PROBLEMA DE CRISE E RECESSÃO HÁ MAIS DE MEIO ANO, SE TIVESSEM TIDO ATENÇÃO, NAÕ ESTARÍAMOS NESTA SITUAÇÃO CALAMITOSA!!! A RUÍNA DO BCP, JÁ FOI ANUNCIADA, MUITO ANTES DE PAULO TEIXEIRA PINTO SAIR... E OS CULPADOS CONTINUAM GOZANDO-SE DE SUAS VÍTIMAS...




"anlopes"
Já está a "Posicionar-se"?????

Até aqui a crise não atingia a Banca Portuguesa. Agora já vai afectar as empresas financeiras e não financeiras. Bem temos informações contraditórias. Nós estamos é a ficar todos "depenados e escaldados", este País está "Sem Rumo" e os nossos gestores só provam "insucesso!...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mais de 100 famílias Portuguesas carenciadas de pobreza crónica...

Mais de metade dessas 100 mil famílias portuguesas, que neste momento passam fome e miséria, é por culpa do BCP que continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas accionistas"" burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP em 2000/2001 e 2002 (Campanha accionista Millenniumbcp ). Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... São as tais dívidas que jamais serão pagas, porque tem a haver com os tais famigerados créditos de milhões de acções próprias BCP em 2000/2001 e 2002 e que actualmente estão em investigação pelo MP e CMVM. Os responsáveis destas extorsões devem ser severamente castigados. Investiguem os interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto... Investiguem também o papel, em todo este processo, da "intrum justitia", "Domus Venda", "Atlantis

Os "marajás" da banca na audição a Victor Constâncio

FAMIGERADAS B C P

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=CFDF36E3-FC5B-4E20-BA76-C9E7AC1F750D&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011

http://bcpburlaqueixasaccoes.blog.com/1604591/
http://pedrodatorre.wordpress.com/continua-a-safra/
http://pedrodatorre.wordpress.com/editorial/as-pedradas-de-pedro/
http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/8210
http://pedrodatorre.wordpress.com/virgens-num-bordel/
http://pedrodatorre.wordpress.com/situacao-dramatica/
http://pedrodatorre.wordpress.com/o-imperio-do-mal/
http://pedrodatorre.wordpress.com/do-opus-dei/

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Deputados querem conhecer relações KPMG/BCP e identificação de titulares de off-shores...

A transição de funcionários da KPMG, auditora externa do BCP, para os quadros do banco e a identificação dos titulares e beneficiários de off-shores fazem parte do questionário base proposto para os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à supervisão financeira.

A comissão reúne-se esta quinta-feira para definir o questionário, que servirá de referência ao desenrolar dos trabalhos, e o Bloco de Esquerda (BE), que impôs a audição do fundador e presidente, durante quase 20 anos, do BCP, Jardim Gonçalves, avançou já com propostas.

O BE quer saber quem eram "os titulares das contas off-shore", usadas para comprar acções BCP com financiamento do próprio banco, identificadas pela supervisão e "das contas que, até finais de 2007, tinham sido ocultadas da supervisão" e que accionistas e gestores do banco participaram na gestão dessas sociedades.

Quanto é que o banco perdeu nas operações realizadas através dessas empresas registadas em paraísos fiscais, se houve [crime de] manipulação de mercado nos aumentos de capital realizados no período em causa e também se "nalgum momento foi viola a regra de que o banco não pode deter mais do que 10 por cento de capitais próprios".

Outro conjunto de perguntas diz respeito à empresa de auditoria KPMG e nomeadamente se "houve funcionários da KPMG que transitaram para os quadros do BCP" e que funções desempenhavam numa e noutra instituição.

As regras que a KPMG usava, enquanto auditor externo, para conferir as contas do banco e porque não identificaram erros ou omissões, são outra dúvida que o BE quer esclarecer.

Além destas, há dezenas de perguntas sobre as acções de supervisão, no período em causa (de 1999 a 2007), para saber se foram identificadas omissões ou violações dos deveres legais do BCP.

Entre elas, que regras os supervisores - Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Instituto de Seguros de Portugal (ISP) - seguiam, se houve prestação de informações falsas por parte do banco, como já foi detectado em alguns casos, e quem são os responsáveis.

As audições deverão começar na próxima semana, como referiu na semana passada o presidente da Comissão, Fernando Negrão, ainda que possa haver limitações nesta primeira fase, porque a Procuradoria-Geral da República pediu, devido ao "processo-crime a correr", que "se mantenha a salvaguarda de elementos que possam contender com o segredo de justiça e o sigilo bancário".

Recorde-se que cada partido pode chamar um número determinado de testemunhas, mesmo contra a vontade dos outros - o PS 8 e os partidos da oposição 15 no total, cabendo 9 ao PSD, porque foi o partido que requereu o inquérito, e duas a cada um dos outros três partidos (BE, PCP e CDS-PP).

O Bloco de Esquerda pediu já audição de Jardim Gonçalves, o Partido Comunista a de Paulo Teixeira Pinto, também ex-presidente do PSD, e o Partido Social-Democrata (PSD), as de António Marta, antigo administrador do Banco de Portugal, e Amadeu Ferreira, vice-presidente da CMVM, que serão os primeiros a ser ouvidos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Paulo Teixeira Pinto ouvido no Banco de Portugal...





Teixeira Pinto será ouvido sobre os eventuais actos de gestão irregulares ocorridos entre 2002 e 2007
O Ex.-CEO do Banco Comercial Português, Paulo Teixeira Pinto, deverá ser inquirido hoje, quarta-feira, pelo Banco de Portugal (BdP) no quadro das investigações que estão em curso a eventuais actos de gestão irregulares ocorridos entre 2002 e 2007, de acordo com a agenda do regulador da banca.

Teixeira Pinto, que substitui o fundador do BCP Jorge Jardim Gonçalves em 2005, deverá fazer-se acompanhar de Daniel Proença de Carvalho, o seu advogado.

Já Jardim Gonçalves deverá deslocar-se ao BdP, para prestar declarações, na quinta-feira, estando a reunião agendada para o período da manhã. O advogado de Jardim é Luís Cortes Martins.

Por sua vez Filipe Pinhal, que liderou o banco entre Setembro e Dezembro de 2007, e substituiu Teixeira Pinto, será ouvido pelo supervisor na próxima semana, dia 16. A reunião com Pinhal foi adiada devido ao facto de o seu advogado, Carlos Pinto de Abreu, não estar em Portugal esta semana.

Jardim Gonçalves, patético e ameaçador!...

Eis Jardim Gonçalves, patético e ameaçador
Eis Jorge Jardim Gonçalves, o homem. A entrevista ao Público é patética mas pretende ser ameaçadora – o banqueiro deverá ser ouvido esta semana no âmbito do processo de investigação ao BCP conduzido pelo Banco de Portugal. O facto explica a disponibilidade do ex-líder do banco para dizer ao mundo que tem “praticamente 40 anos de relação subordinada, hierárquica, com várias autoridades, as mais das vezes em Portugal, ...
O facto explica a disponibilidade do ex-líder do banco para dizer ao mundo que tem “praticamente 40 anos de relação subordinada, hierárquica, com várias autoridades, as mais das vezes em Portugal, mas muitas vezes, também, no estrangeiro” e que “a prática do banco, desde o início, foi sempre pautada pela seriedade na relação com os seus stakeholders, em especial com as autoridades de supervisão, a quem sempre conferi a máxima seriedade”. Quer dizer: as autoridades de supervisão, caso do Banco de Portugal, conhecem-no e estavam ao corrente da sua prática. Ou seja: se houver tempestade vai tudo ao fundo. No resto, Jardim Gonçalves mete dó. Não diz nada sobre factos relevantes que abalaram o banco e causaram estragos consideráveis a accionistas da instituição (caso das off-shores criadas para subscrever o aumento de capital do BCP), refugiando-se no valor do sigilo no universo financeiro. Jardim Gonçalves perdeu a noção do poder da frontalidade sobre os obstáculos que se opõem à verdade. Preso no seu quadrado e sem peito para o contraditório, responde por escrito e sem cortes, incapaz de perceber o ridículo de um diálogo com o boneco. No limite, não resistiu a cavalgar a ideia de que o caso BCP “foi objecto de óbvio aproveitamento político”, fantasia que o partido de Menezes abraçou com entusiasmo. Está be
Raul Vaz
Eis Jardim Gonçalves, patético e ameaçador
Eis Jorge Jardim Gonçalves, o homem. A entrevista ao Público é patética mas pretende ser ameaçadora – o banqueiro deverá ser ouvido esta semana no âmbito do processo de investigação ao BCP conduzido pelo Banco de Portugal. O facto explica a disponibilidade do ex-líder do banco para dizer ao mundo que tem “praticamente 40 anos de relação subordinada, hierárquica, com várias autoridades, as mais das vezes em Portugal, ...
O facto explica a disponibilidade do ex-líder do banco para dizer ao mundo que tem “praticamente 40 anos de relação subordinada, hierárquica, com várias autoridades, as mais das vezes em Portugal, mas muitas vezes, também, no estrangeiro” e que “a prática do banco, desde o início, foi sempre pautada pela seriedade na relação com os seus stakeholders, em especial com as autoridades de supervisão, a quem sempre conferi a máxima seriedade”. Quer dizer: as autoridades de supervisão, caso do Banco de Portugal, conhecem-no e estavam ao corrente da sua prática. Ou seja: se houver tempestade vai tudo ao fundo. No resto, Jardim Gonçalves mete dó. Não diz nada sobre factos relevantes que abalaram o banco e causaram estragos consideráveis a accionistas da instituição (caso das off-shores criadas para subscrever o aumento de capital do BCP), refugiando-se no valor do sigilo no universo financeiro. Jardim Gonçalves perdeu a noção do poder da frontalidade sobre os obstáculos que se opõem à verdade. Preso no seu quadrado e sem peito para o contraditório, responde por escrito e sem cortes, incapaz de perceber o ridículo de um diálogo com o boneco. No limite, não resistiu a cavalgar a ideia de que o caso BCP “foi objecto de óbvio aproveitamento político”, fantasia que o partido de Menezes abraçou com entusiasmo. Está bem...


COMENTÁRIO:

O CRIME NO MILLENNIUM BCP É HEDIONDO, TALVEZ MAIOR QUE O DO " ALVES DOS REIS "... Apenas com uma grande diferença; de extorquir milhões de euros e bens, a milhares de famílias,empresas e particulares, que agora estão carentes e não podem pedir socorro às nossas Instâncias, por motivo de não terem dinheiro para pagar aos advogados... Estãodestroçadas por via destes crimes. As grandes Instâncias portuguesas e até Estrangeiras, que investiguem quem adquiriu acções em 200072001 e aí chegarão à conclusão do grande crime que o BCP fez! Já há; quem afirme que Jardim Gonçalves é o maior RICO do Planeta, por motivos de arrecadação de capitais desde a fundação do BCP e ter esses próprios capitais, depois de rentabilizados em todas as partes do mundo, principalmente em "paraísos fiscais"... OBS: Quem tem sido o principal patrocinador das nossas últimas campanhas políticas? Investiguem e chegarão à verdade!...
http://bcpcrime.blogspot.com/ http://bcpfraude.blogspot.com/

terça-feira, 8 de abril de 2008

O sigilo de Jardim Gonçalves!!!


Jardim Gonçalves deu uma entrevista estranha ao “Público”. Não por ter respondido às perguntas por escrito e sem edição do jornal (em casos excepcionais é admissível), mas porque a entrevista tem uma preocupação fundamental: defender o seu nome e o das pessoas que consigo trabalharam, que considera terem ficado chamuscados com a novela dos últimos meses.
Até aqui nada de mal. Afinal, quem não se sente não é filho de boa gente. É verdade. Porém, o problema é que Jardim quer que acreditemos na sua defesa recorrendo à “fé”, porque quando os jornalistas tentam descer aos pormenores (por exemplo, “o BCP tinha a propriedade das sociedades ‘off-shore’?”) não responde, invocando o sigilo bancário.
Ninguém pede a Jardim que viole a santidade da relação banco/cliente. Todavia, se o sigilo bancário o condiciona tanto, sabe que não pode apresentar (à opinião pública) provas factuais da sua inocência. Ainda que ela exista. Quando muito poderá “exibir”, um dia, a decisão final dos inquéritos da CMVM e Banco de Portugal?
É por isso que Jardim não devia ter dado esta entrevista agora: o mercado julga factos, não actos de “fé” e enquanto Jardim não apresentar factos, corre o risco de ficar com a fama? sem ter o proveito. É pena, uma pessoa com o seu currículo e craveira intelectual merecia terminar melhor a carreira. Porque dinheiro não é tudo, como se percebe pela sua angústia...
Comentário:
"convi"

As "off-shore" e a porcaria!
Quanto ao BCP e à gestão(danosa ao que parece!) já está tudo dito.O que não percebo é estar-se a dar grande importancia ao BCP versus off-shore quando o próprio Governo(desgoverno,aliás) do "jogging" Sócrates fez aplicações de centenas de milhões de euros em off-shore!Então o que é "vigarice" ou "trampice" para um lado não o é para o outro?Isto é mesmo uma "cambada" de cameloides!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

BCP poderá ter de pagar coimas no valor de cerca de 10 milhões de euros!...

O BCP arrisca vir a pagar coimas máximas no valor de quase nove milhões no âmbito da contra-ordenação desencadeada pelo Banco de Portugal (BdP) com base nos indícios de ilícitos detectados nas investigações que o supervisor tem em curso. Em causa estão regras desrespeitadas no âmbito de operações de financiamento de sociedades "off-shore" para a compra de acções do próprio BCP.

Segundo o prospecto do aumento de capital do banco, a entidade liderada por Vítor Constâncio está a investigar "a inobservância de regras contabilísticas, a prestação de informações falsas ou incompletas ao BdP, nomeadamente no que diz respeito ao valor dos fundos próprios, e o incumprimento de obrigações de natureza prudencial".

Os ilícitos referidos podem resultar em coimas máximas de 8,98 milhões. Mas nada garante que as investigações em curso não venham a detectar outras irregularidades e até suspeitas de ilícitos criminais, que competem ao Ministério Público.

Já os processos em curso na CMVM poderão resultar na aplicação de multas de cinco milhões de euros, de acordo com aquele documento. Em causa está a prestação de informação falsa ao mercado e outras violações, sendo que cada ilícito destes está sujeito a uma coima máxima de 2,5 milhões. No entanto, este valor poderá ser multiplicado pelo número de ilícitos que vierem a confirmar-se.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Os Ex. Administradores do BCP, vão ser ouvidos!

A comissão de inquérito à supervisão financeira vai ouvir Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto, por requerimento do PCP e do Bloco de Esquerda, e António Marta e Amadeu Ferreira, por indicação do PSD.

A comissão ainda não votou os requerimentos apresentados pelos partidos, mas o deputado social-democrata Patinha Antão, adiantou que este partido mantém a pretensão de ouvir em primeiro lugar o antigo administrador do banco de Portugal, António Marta, e o administrador da CMVM, Amadeu Ferreira.

O PCP e Bloco de Esquerda chegaram a um entendimento para pedir, para já, as audições do fundador e antigo presidente do BCP, Jardim Gonçalves, e o também presidente do conselho de administração, Paulo Teixeira Pinto.

A reunião de hoje da comissão de inquérito visa definir a metodologia de trabalho, incluindo o calendário, a partir da apreciação dos requerimentos apresentados pelos diversos partidos, e decidir se constitui ou não um grupo de trabalho, bem como designar um relator.

Os partidos propuseram a audição de dezenas de pessoas, a maioria ligadas ao Banco Comercial Português (BCP) e a factos relacionados com este banco, além dos presidentes das entidades de supervisão dos sectores bancário - Vitor Constâncio - Carlos Tavares...


"Muito Atento"

Será que não percebem ?...


Talvez até percebam bem demais! Seria interessante saber se os títulos BCP não estarão nas carteiras destes senhores! E verificar quando os compram ou compraram ..

MILLENNIUMBCP EM "MAUS LENÇOIS"

http://www.cmvm.pt/NR/exeres/BB3753F5-4C11-44EB-8D2C-B71A179FFA3A.htm?WBCMODE=pre

O BCP poderá ser alvo de um processo de contra-ordenação muito grave por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pelo facto de ter publicado o relatório e contas individuais referente a 2006 com um atraso de quase um ano.

O documento só ontem foi disponibilizado no site da entidade de supervisão, apesar de ter sido aprovado na assembleia geral (AG) do banco que teve lugar a 28 de Maio de 2007.

O banco rejeita a possibilidade de vir a ser castigado por este atraso, alegando que não houve intencionalidade nesta omissão. As contas foram "agora publicadas por se ter verificado a existência de lapso que afectou a sua normal publicação conjunta" com o relatório e contas consolidado, justifica a instituição na folha de rosto do documento ontem disponibilizado.


COMENTÁRIO:

Campanha 2000

Tanta ilegalidade!...


Sr. Carlos Tavares, perante tantas ilegalidades gravíssimas para as quais o BCP tenta sempre se desculpabilizar, com os pretextos mais absurdos, não acha que é altura de suspender ou excluir o título BCP da Bolsa? É que as ilegalidades cometidas em 2000/2001 aos pequenos accionistas com a venda de acções próprias aruinou e continua a arruinar milhares de pessoas indefesas, perante este MONSTRO BCP, e as quais mereciam um apoio especial por parte das autoridades. Se o BCP consegue enganar os Supervisores imaginem a facilidade com que burlou milhares de famílias. Para ter uma pequena ideia consultem: http://pedrodatorre.wordpress.com/editorial/ , www.lesadosbcp.com , http://bcpfraude.blogspot.com/ , http://www.cmvm.pt/NR/exeres/BB3753F5-4C11-44EB-8D2C-B71A179FFA3A.htm?WBCMODE=pre
É a maior vergonha Nacional...

Os nossos governantes, que estão fazendo!!! Vão deixar que isto seja mesmo uma anarquia?... Tanta desgraça que este monstro já concretizou! AINDA NÃO CHEGA?...

sexta-feira, 28 de março de 2008

BCP atravessa um grande crise desde sempre...

ELEITOS >> Santos Ferreira, Presidente do Conselho de Administração do Banco Comercial Português (BCP), e Paulo Macedo, administrador, à chegada para o primeiro dia de trabalho, em 16 Janeiro 2008, às instalações administrativas do BCP. AO LADO >> Armando Vara, eleito Vice-Presidente do BCP, à saída do edifício da Alfândega, no Porto, onde decorreu a assembléia geral de acionistas do BCP, o maior banco privado português, em 15 de Janeiro de 2008.

O Banco Comercial Português (BCP), o maior banco privado que responde por cerca de 25% do mercado financeiro do país, atravessa prolongada crise de gestão e alguns dos seus principais administradores em Portugal são suspeitos de diversas irregularidades e crimes financeiros, sob investigação do Banco de Portugal.

Para o ministro luso das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, as denúncias de “operações ilegais” e “eventuais ilícitos criminais” no BCP devem ser investigadas e os culpados devem ser punidos. “É importante que as autoridades prossigam a sua atividade até ao fim e é importante que punam seja quem for e doa a quem doer”, disse Teixeira à rádio TSF, de Lisboa.

Segundo ele, foram “enunciadas publicamente um conjunto de operações ilegais, operações que indiciam ilícitos de natureza criminal que estão sob investigação do Banco Portugal, da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e do próprio DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal”.

De acordo com o Jornal de Negócios, o BCP teria concedido financiamentos de pelo menos 700 milhões de euros a sociedades "off-shores" que com esses fundos adquiriram ações do banco nos aumentos de capital feitos desde 2000. Uma prática que, a ser confirmada pelas investigações da CMVM e do Banco de Portugal, configura uma violação ao Código das Sociedades Comerciais e à lei bancária.

Na sexta-feira, 18 de janeiro, o governador do Banco de Portugal (BdP) falou por quase seis horas durante audiência na Assembléia da República, após muita polêmica sobre o adiamento da data. Ele afirmou que a criação de 17 sociedades off-shore pelo Millenniumbcp para compra de ações próprias nunca foi comunicada pelos auditores externos. Os partidos da oposição, de esquerda e direita, consideram insatisfatórios os esclarecimentos de Vítor Constâncio, e o assunto está em todos os jornais lusos.

Segundo Constâncio, os processos de contra-ordenação que o Banco de Portugal abriu no final de dezembro contra o BCP nada têm a ver com as off-shores investigadas em 2003, e são relativos a um segundo conjunto de entidades sediadas em off-shores, das quais se desconhece ainda os proprietários. O governador do Banco de Portugal destacou que a existência destas 17 off-shores foi ocultada e que a instituição, com as suas capacidades de intervenção, “não tinha real possibilidade de as ter identificado”. “Nem nós, nem a CMVM, nem os auditores tínhamos possibilidade de saber que existiam”, disse.

Durante a audição parlamentar, Constâncio declarou-se limitado pela lei do sigilo bancário e sigilo profissional, e considerou que essa inibição se estende a uma comissão parlamentar de inquérito. O governador do Banco de Portugal garantiu aos deputados que não existem situações de risco específico iminente no BCP nem estão em causa os rácios de capital. Também “não existem acusações deduzidas contra quem quer que seja”, disse Constâncio, acrescentando que “a dimensão das operações sob investigação nunca poria em causa a capacidade” do maior banco privado português em desenvolver a sua atividade.

Através de duas denúncias, em novembro e dezembro de 2007, com fotocópias e documentos internos do BCP, o BdP conseguiu identificar off-shores, que teriam gerado "conseqüências financeiras significativas". Apesar da ilegalidade, não apontou ninguém. "O BCP não está afetado na sua atividade normal" disse, "e não existem acusações deduzidas sobre quem quer que seja" afirmou Constâncio.

Também estão sendo ouvidos em audiência o presidente da CMVM, Carlos Tavares, e o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. O primeiro-ministro português, José Sócrates, recusou comentar a situação do BCP. “Não tenho nenhum comentário a fazer(...) Espero que os acionistas saibam dar resposta pronta à situação que se vive no BCP", afirmou Sócrates, no mês passado. As denúncias sobre operações bancárias ilegais do BCP sucedem-se há mais de um ano, mas até hoje não foram apresentados resultados das investigações desencadeadas pelo Banco de Portugal e pela CMVM.

Banco de Portugal
O ministro das Finanças manifestou apoio e confiança às investigações, e considerou injustificáveis as críticas que possam pôr em causa a independência das autoridades, referindo-se ao Banco de Portugal, divulgou o Portugal Digital. “É injustificável a todo o título que se procure fragilizar essas instituições atacando-as de forma injustificada. A quem serve questionar a independência das autoridades quando elas estão a desenvolver um processo de investigação?”, questionou.

Isso porque o líder do CDS-PP, Paulo Portas, sugeriu que o governador do Banco de Portugal devia se demitir ou ser fiscalizado por uma comissão de inquérito parlamentar. “O governador diz que em nenhuma parte do mundo a fiscalização é infalível. Mas é por isso que quando falha, se fiscaliza, com uma comissão de inquérito, ou então se muda, com uma demissão” disse Paulo Portas.

O Jornal Público divulgou que desde 2001, o Banco de Portugal sabia da existência de operações suspeitas no BCP. Segundo o jornal português, o Banco de Portugal chegou a trocar correspondência com a administração do banco, culminando em instruções do vice-governador do Banco de Portugal, e apenas em 2004, António Marta solicitou a correção das irregularidades!...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Investigação ao BCP, muito complicada!!!


2008-03-27 15:26:00 BANCO CORRUPTO PORTUGUÊS Se não tem pais ricos... vá ao BCP Convido todos os lesados da operação "Crédito Acções BCP" a unirem-se para enfrentar este

PGR diz que investigação ao BCP está longe de chegar ao fim
O Procurador-geral da República disse hoje que o processo de investigação no caso do BCP, que envolve a utilização de offshore e pessoas individuais ligadas ao maior banco privado português, está longe de ser concluído no curto prazo.
Em declarações aos jornalistas, à margem da tomada de posse do novo vice-presidente do Tribunal de Contas, Carlos Antunes, o Procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, disse que o processo do BCP "está longe do seu fim".
"O processo está a decorrer", acrescentou o Procurador-geral, argumentando que situações como essa "são coisas morosas".
Uma fonte judicial disse recentemente à agência Lusa que o caso pode "envolver necessidade de cooperação internacional" e as autoridades judiciais consideram a investigação "especialmente complexa, muito técnica e pericial" e em que a recolha de provas "envolve alguma demora".
As investigações, recorde-se, foram desencadeadas na sequência de uma denúncia feita à PGR pelo investidor e accionista do banco Joe Berardo, contra a instituição e pessoas individuais, e estão entregues à 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), atendendo à sua competência especializada, na área da corrupção e criminalidade financeira.
A Polícia Judiciária, através da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) está também estreitamente envolvida nestas investigações.
O processo decorre em articulação estreita com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que, como a Lusa noticiou, já identificou todas as pessoas ligadas às "offshore" em questão, e também com o Banco de Portugal.
(--- Jornal de Negócios com Lusa ---)

Titulos BCP - Aumentos de Capital

http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/investidores/titulobcp/stocksplit/;jsessionid=Q4K5VCOMEUMOFQFIAMFSFFWAVABQWIY4


Data Capital Inicial Stock Splits Aumento de Capital Capital Social
Mar06 3.588.331.338 i) 22.998.229l) 3.611.329.567
Jan06 3.257.400.827 330.930.511k) 3.588.331.338
Mar03 2.326.714.887 930.685.950 3.257.400.827
Abr01 2.269.687.552 57.027.325 0 2.326.714.877
Mar01 2.101.562.549 168.125.003 2.269.687.552
Dez00 2.067.860.117 33.702.432 j) 2.101.562.549
Dez00 2.059.551.764 8.308.353 a) 2.067.860.117
Dez00 2.042.971.990 16.579.774 i) 2.059.551.764
Jun00 2.035.861.720 7.110.270 h) 2.042.971.990
Jun00 1.808.038.871 227.822.849 g) 2.035.861.720
Jun00 1.795.496.393 12.542.478 f) 1.808.038.871
Jun00 1.743.575.676 51.920.717 e) 1.795.496.393
Jun00 1.000.000.000 743.575.676 d) 1.743.575.676
Nov99 200.000.000 1.000.000.000 c)
Jun99 200.000.000 200.000.000 b)
Fev99 196.969.000 3.031.000 a) 200.000.000
Mai98 190.600.000 6.369.000 a) 196.969.000
Mai98 157.766.351 32.833.649 190.600.000
Mar98 156.006.351 1.760.000 a) 157.766.351
Dez97 150.000.000 6.006.351 a) 156.006.351
Mai97 136.686.000 13.314.000 a) 150.000.000
Abr96 109.686.000 27.000.000 136.686.000
Abr93 91.405.000 18.281.000 0 109.686.000
Jun92 83.930.000 7.475.000 91.405.000
Abr92 66.000.000 11.000.000 6.930.000 83.930.000
Mar90 30.000.000 15.000.000 21.000.000 66.000.000
Abr89 12.000.000 12.000.000 6.000.000 30.000.000
Out88 10.000.000 2.000.000 12.000.000
Jun88 7.000.000 1.400.000 1.600.000 10.000.000
Set87 5.500.000 1.500.000 7.000.000
Mar87 3.500.000 2.000.000 5.500.000
Jun85 0 3.500.000 3.500.000
Legenda:
a) Conversão de obrigações convertíveis.
b) Aumento de capital por incorporação de reservas no montante de Esc. 482.000.000 s/ emissão de acções e redenominação para euros.
c) Alteração do valor nominal das acções de 5 para 1 euro
d) e) f) g) h) i) e j) Contrapartida de acções BPSM, Mello, Império, BPA, Mello, BPSM e BII respectivamente.
k) Conversão da emissão de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis
l) Exercício do Programa de Stock Options atribuído aos colaboradores com desconto de cerca de 50/º...

ENRIQUECIMENTO MUITO RÁPIDO!!!

Jardim Gonçalves e aumentos de capital no BCP


As formas fraudulentas de Jardim Gonçalves conseguir certos aumentos de capital no Millenniumbcp!!!
Na sequência da aquisição do Banco Pinto & Sotto Mayor, o BCP aumentou o seu capital por duas vezes. A primeira, entre 10 de Julho e 30 de Setembro de 2000 e a segunda, em Dezembro do ano seguinte. As acções foram colocadas também através da rede de balcões do banco, numa campanha de captação de novos accionistas particulares. Ou seja, o BCP deu instruções à sua rede comercial para promover a venda das acções do próprio banco junto dos seus clientes. Também os próprios colaboradores foram obrigados a adquirir vários lotes de acções, com a promessa de serem beneficiados com carência de pagamento de dívida, para posteriormente lhes serem oferecidas acções a preços muito abaixo do mercado para assim haver a recuperação de capital … Isto acaba por ser “uma bola de neve” em que esta Instituição nesses anos consegue lesar milhares de clientes e até próprias Instituições da concorrência; só que depois estas acabam por negociar participações entre elas e aí é que se criou a tal bola de neve, pois acabam por darem sempre boas perspectivas umas às outras para assim induzirem o público em geral para comprarem ou negociarem acções… Alguns documentos internos, citados pela imprensa, dão conta de uma campanha agressiva, onde foram fixados objectivos para cada balcão e incentivos à captação de novos accionistas. Este esforço terá sido feito, segundo os queixosos, com persistência e sem os necessários alertas para a existência de risco. Muitos clientes do banco acabaram por recorrer ao crédito, facilitado pelo próprio BCP, para comprar acções. Perante a queda das acções, logo após o aumento de capital, as dificuldades aumentaram e verificaram-se situações de incumprimento. O banco avançou com as livranças, o que acabou por resultar em dramas pessoais. A rede BCP forçou clientes para a compra de acções próprias a pessoas sem quaisquer rendimentos, crianças, estudantes, idosos, analfabetos. As instruções superiores foram: "aproveitar todos os contactos dos clientes para a colocação do maior número de acções possível" "vender de forma sistemática" "aconselhado para investidores de baixo risco" isto acompanhado de promessas de valorização e assim os funcionários venderam aos molhos de 5.000Acções a preços que atingiram os 5,98€ e quando os clientes diziam que não tinham dinheiro era-lhes atirado um financiamento cobrindo o valor das acções e as respectivas despesas. Os verdadeiros objectivos do BCP ainda não foram tornados públicos, porque na realidade são uma vergonha para qualquer instituição e mais para uma entidade bancária onde é suposto guardar e valorizar o património financeiro dos clientes. As atitudes posteriores do BCP em relação a estes accionistas são de tal ordem reles que é difícil encontrar vocábulos para as classificar. Sobre este assunto, falta saber se o BCP vai pagar os prejuízos a todos aqueles que vigarizou. Ao BCP só lhe resta esta solução. Caso não o faça, não merece credibilidade. No sector financeiro, a credibilidade é o pilar de funcionamento do sistema. Se o BCP não repuser a credibilidade, os seus depositantes, que o levem À falência, basta uma atitude muito simples: CADA CIDADÃO QUE TEM NO BCP OS SEUS DEPÓSITOS, VAI JUNTO DO SEU BALCÃO E LEVANTA O SEU DINHEIRO, E DEPOSITA-O EM OUTRO BANCO. Desta forma simples o BCP fecha as portas nos dias seguintes, meus amigos. É um bom exemplo, para a sociedade e para a economia, de que quem de facto manda nos bancos são os seus depositantes. Os seus accionistas apenas assumiriam o risco de perder os seus investimentos. Uma lição à medida da atitude do BCP. Bem merecem. Senhor depositante pense nisso!...

quarta-feira, 26 de março de 2008

CMVM acusa BCP de lesar pequenos accionistas...

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, (CMVM) disse que já foi enviada ao BCP a acusação no caso dos pequenos accionistas que terão sido lesados na compra de acções do banco.
Carlos Tavares, que falava perante a Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, referiu que no caso da «venda e financiamento de acções próprias a clientes de retalho», o processo «está em curso e já foi objecto de acusação formulada pelo Conselho Directivo da CMVM a 17 de Janeiro de 2008».
A acusação «já está na posse do banco», adiantou o presidente da entidade reguladora e de supervisão, esclarecendo ainda que as denúncia neste caso «não foi trazida em primeira mão pelo BPI» e que «já estava a ser objecto de análise pela CMVM depois de denúncias de clientes de retalho».
Carlos Tavares adiantou que o BCP tem agora 10 dias para fazer o seu contraditório.
«Se tiver havido infracção nesse domínio, podemos penalizar o BCP, mas isso não resolve o problema dos pequenos accionistas», disse o presidente da entidade de supervisão.

«Se houver possibilidade de resolver o problema dos pequenos accionistas, até preferia aplicar uma pena menor ao banco do que aplicar uma pena maior e os pequenos accionistas ficarem sem os seus problemas resolvidos», acrescentou.

Durante a audição, Carlos Tavares disse que há alguns meses, o presidente do BCP, na altura Paulo Teixeira Pinto, assumiu um compromisso consigo de «resolver os problemas dos pequenos accionistas».

«Até agora não foi cumprido», disse Carlos Tavares, sendo que, entretanto, o BCP já teve como presidente Filipe Pinhal e é agora presidido por Carlos Santos Ferreira, eleito no passado dia 15 de Janeiro, em assembleia geral extraordinária.

Diário Digital / Lusa

25-01-2008

terça-feira, 25 de março de 2008

BCP = «Banco Corrupto Português»: *** QUEM PERSEVERA VENCERÁ !!! ***

BCP = «Banco Corrupto Português»: *** QUEM PERSEVERA VENCERÁ !!! ***

100 mil famílias, passando grandes dificuldades...


Mais de metade dessas 100 mil famílias portuguesas, que neste momento passam fome e miséria, é por culpa do BCP que continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas accionistas"" burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP em 2000/2001 e 2002 (Campanha accionista Millenniumbcp ). Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... São as tais dívidas que jamais serão pagas, porque tem a haver com os tais famigerados créditos de milhões de acções próprias BCP em 2000/2001 e 2002 e que actualmente estão em investigação pelo MP e CMVM. Os responsáveis destas extorsões devem ser severamente castigados. Investiguem os interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto... Investiguem também o papel, em todo este processo, da "intrum justitia", "Domus Venda", "Atlantis Investments”?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Perdão de dívida " BCP"

http://www.youtube.com/watch?v=uEWEYjfmWvQ

BCP no Parlamento...

http://www.youtube.com/watch?v=Hs4JBw8oRoM

PUBLICIDADES ENGANOSAS SÃO CRIME...


Temos o grande exemplo do MILLENNIUMBCP, do que tem feito nestes últimos anos!... Tentando de todas as formas induzir em erro suas vítimas... É aquilo que hoje se vê nos meios de comunicação e ainda não desistem... Esta, por exemplo: - Centenas e centenas de famílias pedem conselho à Deco porque estão afogadas em dívidas à banca e burladas por publicidades enganosas, em que muitas delas, foram à margem da lei... São pessoas que ainda têm vontade e esperança de cumprir os seus compromissos. Mas há milhares que já não pagam o que devem e outras que já só vivem para a prestação da casa. Com o aumento sustentado dos juros, uma crise muito séria vem aí a galope .» «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. Daí que os manda-chuvas do MillenniumBCP se permitiram andar muitos meses numa guerra para ver quem mandava mais, coisa que já custou ao banco a quantia obscena de 4,3 mil milhões de euros em capitalização bolsista. Ninguém se rala porque, num país em que os bancos são donos e senhores de quase tudo, esse dinheirinho acabará por voltar às suas mãos.» indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais .» Temos o exemplo da campanha do Prof. Dr. Cavaco Silva, em que Jardim Gonçalves, foi o principal patrocinador da campanha para Presidente da República! Aliás este Sr: Jardim Gonçalves, neste momento havia de se arguído e estar a prestar contas à Justiça pelos actos feitos ( possíveis crimes )no BCP!...

sábado, 22 de março de 2008

CRIMES NA BANCA PORTUGUESA

Sete anos de operações financeiras

A decisão visa dar maior eficácia à investigação, tendo em conta a sua dimensão. E quer dizer que já foram isoladas 10 entidades – entre bancos, sociedades financeiras e escritórios de advogados – que forneciam o esquema fraudulento em causa. Estão já contabilizadas 70 empresas que aderiram ou eram ‘clientes’ dessas entidades.

É a maior investigação que o MP alguma vez desencadeou. Desenrola-se no coração da Banca (nos departamentos de private banking do BPN, BES, BCP e Finibanco) e envolve algumas das mais importantes empresas e sociedades financeiras do país.

Os crimes em investigação são dos mais graves: as 10 entidades que forneciam o esquema e os empresários que a ele aderiram incorrem em crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e abuso de confiança.

Segundo também se apurou, estão a ser investigados sete anos de operações financeiras – um período que foi fixado pela equipa de magistrados em exclusivo na investigação, tendo em conta os prazos de prescrição dos crimes e as possibilidades de reconstituir os circuitos financeiros.

No total, os 10 inquéritos têm já perto de 200 arguidos constituídos. E, desde que o processo foi instaurado, foram já realizadas 260 buscas.

Muitos dos arguidos já pagaram ou devolveram ao Estado os impostos em falta: mais de 40 milhões de e

domingo, 16 de março de 2008

Retrato de Portugal...

"Jornal Expresso" - 1/9/2007:«Para um breve retrato deste nosso país singular onde cada vez mais mulheres dão à luz em ambulâncias - e assim ajudam o ministro Correia de Campos a poupanças significativas nas maternidades que ainda não foram encerradas -, basta retomar três ou quatro notícias fortes das últimas semanas.

Esta, por exemplo: centenas e centenas de famílias pedem conselho à Deco porque estão afogadas em dívidas à banca. São pessoas que ainda têm vontade e esperança de cumprir os seus compromissos. Mas há milhares que já não pagam o que devem e outras que já só vivem para a prestação da casa. Com o aumento sustentado dos juros, uma crise muito séria vem aí a galope .»«Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. Daí que os manda-chuvas do Millenium BCP se permitam andar há meses numa guerra para ver quem manda mais, coisa que já custou ao banco a quantia obscena de 2,3 mil milhões de euros em capitalização bolsista. Ninguém se rala porque, num país em que os bancos são donos e senhores de quase tudo, esse dinheirinho acabará por voltar às suas mãos.»«Quer dizer, as notícias fortes das últimas semanas - as da tal «silly season», em que os jornalistas estão sempre a dizer que nada acontece - são notícias de mau augúrio. Remetem-nos para uma sociedade cada vez mais vulnerável e sob ameaça de desestrutruração, indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais .»

quinta-feira, 13 de março de 2008

"B C P" é o principal culpado da crise económica...

Continua a ser culpa do maior banco privado Português!


Primeiro, que resolvam as situações internas!... A desgraça que o MillenniumBCP, criou a milhares de famílias Portuguesas... Basta investigar muito bem quem adquiriu acções BCP em 2000/2001, com crédito a 100/º manipuladas por este e enganosamente... ... E continuam "sem ser punidos"... E ainda, "por castigo" e de acordo com contas feitas por este jornal, ganharam direito à reforma cinco antigos membros do conselho de Administração: Paulo T. Pinto (Substituiu António Sousa Cardoso, empresário e secretário da Associação Nacional de Jovens Empresários, candidato único, "ainda por descalabro"), Christopher de Beck, Filipe Pinhal, Alípio dias e Alexandre Bastos Gomes - custaram ao bolso dos accionistas cerca de 80 milhões de euros... E ainda para cúmulo da desgraça económica, temos o Sr. Jardim Gonçalves (principal criminoso económico ), ter continuado com as mordomias de utilização do avião do BCP, para deslocar-se a consultas médicas fora do País... Não haja dúvidas que este Senhores continuam a ser donos do País e não há Instituição Superior que os consiga punir ou os detenham, pelos crimes horrendos (económicos)que fizeram a milhares de famílias portuguesas, que neste momento passam fome e miséria. ... O BCP continua a extorquir os bens aos pequenos accionistas burlados na venda fraudulenta de Acções Próprias em 2000/2001. Os responsáveis destas extorsões devem ser severamente castigados. Investiguem os interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto... Investiguem também o papel, em todo este processo, da "intrum justitia", "Domus Venda", "Atlantis Investments”?
















































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BCP e Caixa estudam aliança internacional!...

Como pode ser? E os problemas internos, já estão resolvidos? Os problemas de há muitos anos continuam por resolver!... Os pequenos accionistas lesados, ainda não foram ressarcidos e pelo contrário, o BCP continua a extorquir as pequenas migalhas desses pequenos... Continua a haver milhares de famílias destroçadas pelas vigarices do BCP, que é impossível indemnizar por todos estes anos de sofrimento e privações. Contudo os criminosos continuam a gozar do que roubaram. Mesmo com esta administração continuam a extorquir as vítimas, se a administração está de boa fé e empenhada em resolver o problema dos pequenos accionistas que suspendam de imediato esses carrascos dos interlocutores que tudo fazem para prolongar e agravar os danos infligidos ás vítimas. Como é possível, este NOSSO GOVERNO, QUE É TEM TIDO MUITA CORAGEM; NÃO EXIGIR UMA VEZ POR TODAS ESTA RESOLUÇÃO! Aliás; este novo administrador prometeu!...