quinta-feira, 27 de março de 2008

Investigação ao BCP, muito complicada!!!


2008-03-27 15:26:00 BANCO CORRUPTO PORTUGUÊS Se não tem pais ricos... vá ao BCP Convido todos os lesados da operação "Crédito Acções BCP" a unirem-se para enfrentar este

PGR diz que investigação ao BCP está longe de chegar ao fim
O Procurador-geral da República disse hoje que o processo de investigação no caso do BCP, que envolve a utilização de offshore e pessoas individuais ligadas ao maior banco privado português, está longe de ser concluído no curto prazo.
Em declarações aos jornalistas, à margem da tomada de posse do novo vice-presidente do Tribunal de Contas, Carlos Antunes, o Procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, disse que o processo do BCP "está longe do seu fim".
"O processo está a decorrer", acrescentou o Procurador-geral, argumentando que situações como essa "são coisas morosas".
Uma fonte judicial disse recentemente à agência Lusa que o caso pode "envolver necessidade de cooperação internacional" e as autoridades judiciais consideram a investigação "especialmente complexa, muito técnica e pericial" e em que a recolha de provas "envolve alguma demora".
As investigações, recorde-se, foram desencadeadas na sequência de uma denúncia feita à PGR pelo investidor e accionista do banco Joe Berardo, contra a instituição e pessoas individuais, e estão entregues à 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), atendendo à sua competência especializada, na área da corrupção e criminalidade financeira.
A Polícia Judiciária, através da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) está também estreitamente envolvida nestas investigações.
O processo decorre em articulação estreita com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que, como a Lusa noticiou, já identificou todas as pessoas ligadas às "offshore" em questão, e também com o Banco de Portugal.
(--- Jornal de Negócios com Lusa ---)

Titulos BCP - Aumentos de Capital

http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/investidores/titulobcp/stocksplit/;jsessionid=Q4K5VCOMEUMOFQFIAMFSFFWAVABQWIY4


Data Capital Inicial Stock Splits Aumento de Capital Capital Social
Mar06 3.588.331.338 i) 22.998.229l) 3.611.329.567
Jan06 3.257.400.827 330.930.511k) 3.588.331.338
Mar03 2.326.714.887 930.685.950 3.257.400.827
Abr01 2.269.687.552 57.027.325 0 2.326.714.877
Mar01 2.101.562.549 168.125.003 2.269.687.552
Dez00 2.067.860.117 33.702.432 j) 2.101.562.549
Dez00 2.059.551.764 8.308.353 a) 2.067.860.117
Dez00 2.042.971.990 16.579.774 i) 2.059.551.764
Jun00 2.035.861.720 7.110.270 h) 2.042.971.990
Jun00 1.808.038.871 227.822.849 g) 2.035.861.720
Jun00 1.795.496.393 12.542.478 f) 1.808.038.871
Jun00 1.743.575.676 51.920.717 e) 1.795.496.393
Jun00 1.000.000.000 743.575.676 d) 1.743.575.676
Nov99 200.000.000 1.000.000.000 c)
Jun99 200.000.000 200.000.000 b)
Fev99 196.969.000 3.031.000 a) 200.000.000
Mai98 190.600.000 6.369.000 a) 196.969.000
Mai98 157.766.351 32.833.649 190.600.000
Mar98 156.006.351 1.760.000 a) 157.766.351
Dez97 150.000.000 6.006.351 a) 156.006.351
Mai97 136.686.000 13.314.000 a) 150.000.000
Abr96 109.686.000 27.000.000 136.686.000
Abr93 91.405.000 18.281.000 0 109.686.000
Jun92 83.930.000 7.475.000 91.405.000
Abr92 66.000.000 11.000.000 6.930.000 83.930.000
Mar90 30.000.000 15.000.000 21.000.000 66.000.000
Abr89 12.000.000 12.000.000 6.000.000 30.000.000
Out88 10.000.000 2.000.000 12.000.000
Jun88 7.000.000 1.400.000 1.600.000 10.000.000
Set87 5.500.000 1.500.000 7.000.000
Mar87 3.500.000 2.000.000 5.500.000
Jun85 0 3.500.000 3.500.000
Legenda:
a) Conversão de obrigações convertíveis.
b) Aumento de capital por incorporação de reservas no montante de Esc. 482.000.000 s/ emissão de acções e redenominação para euros.
c) Alteração do valor nominal das acções de 5 para 1 euro
d) e) f) g) h) i) e j) Contrapartida de acções BPSM, Mello, Império, BPA, Mello, BPSM e BII respectivamente.
k) Conversão da emissão de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis
l) Exercício do Programa de Stock Options atribuído aos colaboradores com desconto de cerca de 50/º...

ENRIQUECIMENTO MUITO RÁPIDO!!!

Jardim Gonçalves e aumentos de capital no BCP


As formas fraudulentas de Jardim Gonçalves conseguir certos aumentos de capital no Millenniumbcp!!!
Na sequência da aquisição do Banco Pinto & Sotto Mayor, o BCP aumentou o seu capital por duas vezes. A primeira, entre 10 de Julho e 30 de Setembro de 2000 e a segunda, em Dezembro do ano seguinte. As acções foram colocadas também através da rede de balcões do banco, numa campanha de captação de novos accionistas particulares. Ou seja, o BCP deu instruções à sua rede comercial para promover a venda das acções do próprio banco junto dos seus clientes. Também os próprios colaboradores foram obrigados a adquirir vários lotes de acções, com a promessa de serem beneficiados com carência de pagamento de dívida, para posteriormente lhes serem oferecidas acções a preços muito abaixo do mercado para assim haver a recuperação de capital … Isto acaba por ser “uma bola de neve” em que esta Instituição nesses anos consegue lesar milhares de clientes e até próprias Instituições da concorrência; só que depois estas acabam por negociar participações entre elas e aí é que se criou a tal bola de neve, pois acabam por darem sempre boas perspectivas umas às outras para assim induzirem o público em geral para comprarem ou negociarem acções… Alguns documentos internos, citados pela imprensa, dão conta de uma campanha agressiva, onde foram fixados objectivos para cada balcão e incentivos à captação de novos accionistas. Este esforço terá sido feito, segundo os queixosos, com persistência e sem os necessários alertas para a existência de risco. Muitos clientes do banco acabaram por recorrer ao crédito, facilitado pelo próprio BCP, para comprar acções. Perante a queda das acções, logo após o aumento de capital, as dificuldades aumentaram e verificaram-se situações de incumprimento. O banco avançou com as livranças, o que acabou por resultar em dramas pessoais. A rede BCP forçou clientes para a compra de acções próprias a pessoas sem quaisquer rendimentos, crianças, estudantes, idosos, analfabetos. As instruções superiores foram: "aproveitar todos os contactos dos clientes para a colocação do maior número de acções possível" "vender de forma sistemática" "aconselhado para investidores de baixo risco" isto acompanhado de promessas de valorização e assim os funcionários venderam aos molhos de 5.000Acções a preços que atingiram os 5,98€ e quando os clientes diziam que não tinham dinheiro era-lhes atirado um financiamento cobrindo o valor das acções e as respectivas despesas. Os verdadeiros objectivos do BCP ainda não foram tornados públicos, porque na realidade são uma vergonha para qualquer instituição e mais para uma entidade bancária onde é suposto guardar e valorizar o património financeiro dos clientes. As atitudes posteriores do BCP em relação a estes accionistas são de tal ordem reles que é difícil encontrar vocábulos para as classificar. Sobre este assunto, falta saber se o BCP vai pagar os prejuízos a todos aqueles que vigarizou. Ao BCP só lhe resta esta solução. Caso não o faça, não merece credibilidade. No sector financeiro, a credibilidade é o pilar de funcionamento do sistema. Se o BCP não repuser a credibilidade, os seus depositantes, que o levem À falência, basta uma atitude muito simples: CADA CIDADÃO QUE TEM NO BCP OS SEUS DEPÓSITOS, VAI JUNTO DO SEU BALCÃO E LEVANTA O SEU DINHEIRO, E DEPOSITA-O EM OUTRO BANCO. Desta forma simples o BCP fecha as portas nos dias seguintes, meus amigos. É um bom exemplo, para a sociedade e para a economia, de que quem de facto manda nos bancos são os seus depositantes. Os seus accionistas apenas assumiriam o risco de perder os seus investimentos. Uma lição à medida da atitude do BCP. Bem merecem. Senhor depositante pense nisso!...