A decisão visa dar maior eficácia à investigação, tendo em conta a sua dimensão. E quer dizer que já foram isoladas 10 entidades – entre bancos, sociedades financeiras e escritórios de advogados – que forneciam o esquema fraudulento em causa. Estão já contabilizadas 70 empresas que aderiram ou eram ‘clientes’ dessas entidades.
É a maior investigação que o MP alguma vez desencadeou. Desenrola-se no coração da Banca (nos departamentos de private banking do BPN, BES, BCP e Finibanco) e envolve algumas das mais importantes empresas e sociedades financeiras do país.
Os crimes em investigação são dos mais graves: as 10 entidades que forneciam o esquema e os empresários que a ele aderiram incorrem em crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e abuso de confiança.
Segundo também se apurou, estão a ser investigados sete anos de operações financeiras – um período que foi fixado pela equipa de magistrados em exclusivo na investigação, tendo em conta os prazos de prescrição dos crimes e as possibilidades de reconstituir os circuitos financeiros.
No total, os 10 inquéritos têm já perto de 200 arguidos constituídos. E, desde que o processo foi instaurado, foram já realizadas 260 buscas.
Muitos dos arguidos já pagaram ou devolveram ao Estado os impostos em falta: mais de 40 milhões de e
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