O antigo presidente do maior banco privado, Paulo Teixeira Pinto, admitiu esta terça-feira ter cometido alguns erros enquanto dirigente do BCP, não avançando quais e considera «muito lamentável tudo o que aconteceu».
Teixeira Pinto reconheceu, no entanto, que «não lhe pesa na memória» ter pedido a demissão do cargo. Isto, porque, no entender do mesmo, «nunca pedi, nem me candidatei para o cargo, fui convidado devido às minhas competências», alerta no programa «Dia D», na Sic Notícias.
Recorde-se que o responsável demitiu-se do cargo a 31 de Agosto de 2007, evocando, na altura «razões pessoais». Teixeira Pinto pôs desta forma ponto final à sua carreira à frente do maior banco privado, depois de muitos meses de guerras internas com o fundador do banco Jardim Gonçalves e de várias Assembleias-gerais fracassadas, tendo sido substituído por Filipe Pinhal.
«Tive os melhores resultados de sempre do banco»
Paulo Teixeira Pinto disse ainda que no dia em que decidiu sair, a decisão foi tomada tendo em conta o respeito pelos accionistas e pelos colaboradores. «Saí sem uma única palavra, sem conferência de imprensa e é assim que me quero manter», salientou no mesmo programa.
Apesar de abandonar o cargo antes de terminar mandato, Teixeira Pinto destacou que, enquanto líder do BCP, «teve os dois melhores resultados de sempre do banco», garantindo ainda «que a sua saída não esteve nada relacionada com números». Quando questionado, se algum dia virá a falar bem do banco, o responsável diz apenas que «é uma pessoa optimista e que foi muito lamentável tudo o que aconteceu». Daí, ter-se disponibilizado em ir ao Parlamento esclarecer o caso polémico BCP.
Recorde-se que a Assembleia da República já recebeu o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares e o antigo presidente do BCP, Filipe Pinhal para falarem das alegadas irregularidades vividas no maior banco privado. Para breve está a agendada a ida de Paulo Teixeira Pinto e de Jardim Gonçalves.
SIC Notícias - dr Paulo Teixeira Pinto 2008-04-27 / 17:39 por: Nuno Themudo
1
A entrevista da jornalista Ana Lourenço ao dr Paulo Teixeira Pinto foi demasiado curta tendo em conta a excelência das respostas do entrevistado. Reforço o comentário de Etelvina Santos, dizendo que um primeiro ministro, com a objectividade e independência do dr Paulo Teixeira Pinto, seria uma esperança para Portugal.
Inapto por Junta Médica. 2008-04-23 / 13:50 por: Desempregado
2
Palavras para quê??? É um "artista" português.O PAÍS INTEIRO PRECISA DE SABER...Com 46 anos... Inapto por Junta Médica... Diz-se ainda que com reforma de 35000 ? mensais... O nosso problema continua a ser a distribuição de riqueza... O problema não está nos funcionários públicos... O tempo o dirá... Afinal foram só 9732 milhões As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas. Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou 'à situação de reforma em função de relatório de junta médica'. Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira. Teixeira Pinto nega ter recebido 1o milhões de euros de 'indemnização pela rescisão do contrato' com o BCP, garantindo que apenas recebeu a 'remuneração total referente ao exercício de 2007':9.732 milhões de euros em 'compensações' e 'remunerações variáveis'. Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro. ...mas o Governo não sabe disto?
Teixeira Pinto reconheceu, no entanto, que «não lhe pesa na memória» ter pedido a demissão do cargo. Isto, porque, no entender do mesmo, «nunca pedi, nem me candidatei para o cargo, fui convidado devido às minhas competências», alerta no programa «Dia D», na Sic Notícias.
Recorde-se que o responsável demitiu-se do cargo a 31 de Agosto de 2007, evocando, na altura «razões pessoais». Teixeira Pinto pôs desta forma ponto final à sua carreira à frente do maior banco privado, depois de muitos meses de guerras internas com o fundador do banco Jardim Gonçalves e de várias Assembleias-gerais fracassadas, tendo sido substituído por Filipe Pinhal.
«Tive os melhores resultados de sempre do banco»
Paulo Teixeira Pinto disse ainda que no dia em que decidiu sair, a decisão foi tomada tendo em conta o respeito pelos accionistas e pelos colaboradores. «Saí sem uma única palavra, sem conferência de imprensa e é assim que me quero manter», salientou no mesmo programa.
Apesar de abandonar o cargo antes de terminar mandato, Teixeira Pinto destacou que, enquanto líder do BCP, «teve os dois melhores resultados de sempre do banco», garantindo ainda «que a sua saída não esteve nada relacionada com números». Quando questionado, se algum dia virá a falar bem do banco, o responsável diz apenas que «é uma pessoa optimista e que foi muito lamentável tudo o que aconteceu». Daí, ter-se disponibilizado em ir ao Parlamento esclarecer o caso polémico BCP.
Recorde-se que a Assembleia da República já recebeu o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Carlos Tavares e o antigo presidente do BCP, Filipe Pinhal para falarem das alegadas irregularidades vividas no maior banco privado. Para breve está a agendada a ida de Paulo Teixeira Pinto e de Jardim Gonçalves.
SIC Notícias - dr Paulo Teixeira Pinto 2008-04-27 / 17:39 por: Nuno Themudo
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A entrevista da jornalista Ana Lourenço ao dr Paulo Teixeira Pinto foi demasiado curta tendo em conta a excelência das respostas do entrevistado. Reforço o comentário de Etelvina Santos, dizendo que um primeiro ministro, com a objectividade e independência do dr Paulo Teixeira Pinto, seria uma esperança para Portugal.
Inapto por Junta Médica. 2008-04-23 / 13:50 por: Desempregado
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Palavras para quê??? É um "artista" português.O PAÍS INTEIRO PRECISA DE SABER...Com 46 anos... Inapto por Junta Médica... Diz-se ainda que com reforma de 35000 ? mensais... O nosso problema continua a ser a distribuição de riqueza... O problema não está nos funcionários públicos... O tempo o dirá... Afinal foram só 9732 milhões As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas. Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou 'à situação de reforma em função de relatório de junta médica'. Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira. Teixeira Pinto nega ter recebido 1o milhões de euros de 'indemnização pela rescisão do contrato' com o BCP, garantindo que apenas recebeu a 'remuneração total referente ao exercício de 2007':9.732 milhões de euros em 'compensações' e 'remunerações variáveis'. Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro. ...mas o Governo não sabe disto?
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